Jornada Interdisciplinar de Formação de Professores em Educação Patrimonial ressaltou as origens da Quarta Colônia
Promoção foi da Subdivisão de Geoparques UFSM e Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco
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Entre os dias 20 e 22 de julho, professores e profissionais da educação do território da Quarta Colônia participaram da 5ª Jornada Interdisciplinar de Formação de Professores em Educação Patrimonial (JIFPEP), promovida pela Subdivisão de Geoparques UFSM em parceria com o Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco. O evento, realizado na UFSM Santa Maria, contou com a participação de pesquisadores de renome internacional e saída de campo no território.
Para o reitor da UFSM, Luciano Schuch, a parceria com o território da Quarta Colônia para a formação continuada dos professores em educação patrimonial ressalta as potencialidades de articulação entre a região e a Universidade, convergindo esforços para a preservação do patrimônio e para o desenvolvimento sustentável. “A formação inicial continuada é uma das vocações da UFSM e a Jornada é um trabalho de fortalecimento das equipes, troca de experiências e capacitações, pois entendemos que é assim que crescemos juntos”, ressalta.
“A Jornada é o momento de compartilhar com as professoras da Quarta Colônia um pouco das possibilidades que o Geoparque traz ao território. As professoras são multiplicadoras, elas levam para a sala de aula o conhecimento e têm o papel de sensibilizar os alunos sobre o potencial que o patrimônio deles têm, tanto para a conservação quanto para a criatividade e inovação”, ressalta a diretora do Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco e pró-reitora adjunta de Extensão UFSM, Jaciele Carine Vidor Sell.
Jaciele lembra que agora, com o território certificado pela Organização das Nações Unidas para a Cultura, Educação e Ciência (Unesco), cada vez mais é necessário investir e pensar ações na área da educação e nos assuntos relacionados à sustentabilidade no território do Geoparque. A realização da 5ª JIFPEP contou com o apoio da Universidade Franciscana (UFN) e dos projetos de pesquisa e extensão da UFSM. O evento foi composto por uma conferência de abertura, duas mesas redondas, um momento cultural e mais de 40 opções de oficinas.
Para a professora Paula Savegnago Rossato, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Érico Ferrari, participar da Jornada foi fundamental para conhecer mais sobre o território e ter contato com novas práticas que podem ser desenvolvidas junto aos estudantes da educação básica. “Foi uma experiência muito gratificante. É impressionante como mesmo morando nesse lugar a tanto tempo ainda temos muito para conhecer e como as nossas percepções já estão viciadas e muitas coisas, por mais óbvias que sejam, passam despercebidas. O evento me fez repensar muitas práticas de sala de aula”, comenta Paula.
“A 5ª JIFPEP fortaleceu nosso entendimento de que juntos somos fortes e grandes. Tivemos a oportunidade de participar de palestras, oficinas e atividades práticas que abordaram diversos aspectos da educação patrimonial. Desde a importância da preservação do patrimônio cultural até as técnicas mais eficientes para a sua incorporação no processo de ensino-aprendizagem”, destaca a coordenadora da Comissão de Educação, Cultura e Comunicação do Geoparque Quarta Colônia e secretária de Educação, Cultura e Desporto de Faxinal do Soturno, Simone Cancian Stieler.
Oficinas do evento ressaltam as possibilidades em sala de aula
Além das mesas e palestras que aconteceram durante o evento, a 5ª JIFPEP contou com 47 opções de oficinas para os participantes. As formações foram realizadas por docentes, técnicos e estudantes de pós-graduação da UFSM com temáticas relacionadas aos Geoparques Mundiais da Unesco e às características da Quarta Colônia. As oficinas foram pensadas de acordo com as etapas de ensino básico, articulando a educação patrimonial às diferentes áreas de conhecimento que podem ser exploradas a partir do território.
Para a coordenadora do programa de educação do Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco, Giséli Duarte Bastos, as oficinas realizadas durante a Jornada foram fundamentais para o compartilhamento de experiências entre os profissionais que atuam no território e para que os docentes pudessem conhecer as possibilidades teórico-práticas de abordagem de diversos temas em sala de aula.
“A partir das discussões realizadas nas oficinas, os professores da Quarta Colônia sentem-se motivados e curiosos a pesquisarem mais sobre as temáticas abordadas, sendo a oficina uma fagulha para acender uma chama de conhecimentos a serem construídos ao longo do tempo. Além disso, formam-se redes colaborativas que não se findam na própria Jornada, mas que iniciam nela e podem ser levadas para as escolas – com os proponentes de oficinas podendo ser convidados a participar de atividades/projetos nas escolas”, ressalta Giséli.
Jaciele comenta que a organização da Jornada recebeu várias mensagens parabenizando as atividades propostas pelo evento, especialmente as oficinas e mesas redondas. “Já soubemos de várias parcerias que se formaram nesses dias, tanto entre escolas, como entre oficineiras da UFSM e os municípios para ações no segundo semestre. A Jornada tem esse propósito, servir como uma espécie de ‘faísca’ para as mentes das professoras criarem, se inspirarem e replicarem o Geoparque nas suas práticas”, finaliza Jaciele.
Reportagem: Wellington Hack/Geoparques UFSM
Fotos: Paola Goulart/Quarta Colônia Geoparque Mundial da Unesco
O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência na participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações.
Alguns exemplos são os prédios com rampas de acesso para cadeira de rodas e banheiros adaptados para deficientes.
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Na internet, acessibilidade refere-se principalmente às recomendações do WCAG (World Content Accessibility Guide) do W3C e no caso do Governo Brasileiro ao e-MAG
(Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico).
O e-MAG está alinhado as recomendações internacionais, mas estabelece padrões de comportamento acessível para sites governamentais.
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