Cinco alunos que cursam o Ensino Médio do Colégio Politécnico conquistaram medalhas na 17ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMep). Criada em 2005, com o objetivo de estimular o estudo na área da matemática, a olimpíada teve no último ano mais de 54 mil escolas participantes, localizadas em 99,78% dos municípios brasileiros. Cerca de 18 milhões de estudantes participaram da edição de 2022. O professor de matemática do Colégio Politécnico, Fabrício Fernando Halberstadt, dá ênfase à importância da participação dos estudantes na olimpíada, uma vez que ela os instiga a aprender mais.
Os estudantes premiados são os seguintes:
– Felipe Hayashi Durigon, 2º ano, medalha de ouro;
– Guilherme Brizzi, concluinte, medalha de bronze;
– Henrique da Rosa Pozzebon, 2º ano, medalha de bronze;
– José Eduardo Vargas Rigo, concluinte, medalha de bronze;
– Pedro Henrique Lorenzoni Ribeiro, 2º ano, medalha de bronze.
Felipe Hayashi Durigon, de 16 anos, conta que ficou muito feliz com a premiação, pois era uma conquista que almejava há muito tempo. Ele diz que algumas semanas antes da prova revisou os conteúdos e que pretende fazer sua graduação na área de exatas ou ciências naturais.
Guilherme Brizzi, de 18 anos, participou da prova mais de uma vez e conta que em 2017, quando estava no 7º ano, ganhou sua primeira medalha. Sobre o processo de preparação, o estudante relata que fez questões de provas anteriores. Além disso, ressalta os estudos cotidianos no ambiente escolar: “eu diria que todas as atividades que realizamos nas disciplinas do colégio desenvolvem a lógica, algo que foi essencial para alcançar o bom resultado na olimpíada”. Guilherme pretende cursar Ciência da Computação e espera que os aprendizados usados na OBMep possam ser aplicados no curso.
Henrique da Rosa Pozzebon, de 16 anos, já fez a prova outras vezes. “Me sinto feliz de ter conseguido uma medalha, as olimpíadas estudantis incentivam os alunos a estudar. A OBMep, por exemplo, incentiva a matemática, uma matéria que gosto. Mas há também muitas outras olimpíadas que incentivam o estudo de muitas outras matérias”, diz.
José Eduardo Vargas Rigo, de 18 anos, comenta que sua história com a OBMep começou ainda no ensino fundamental, no 7º ano. Nos anos seguintes, José se dedicou a realizar avaliações passadas e assistir a resoluções de questões. “Não se trata de uma prova fácil, logo receber uma homenagem pela participação é de grande honra para mim e meus familiares”, comemora. José agradece aos professores de matemática, que tornam a conquista possível no ambiente escolar, e aos colegas.
Pedro Henrique Lorenzoni Ribeiro, de 16 anos, fez a prova pela primeira vez, e conta que se preparou fazendo avaliações anteriores. “Fiquei muito contente com o resultado, é muito gratificante ver seu esforço recompensado com a premiação”, celebra. Pedro pretende fazer um curso superior na área de exatas: “ainda não decidi qual, acho que Ciência da Computação seria interessante e desafiador”, avalia.
A OBMep é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. É promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e representa muito para a comunidade escolar. Desde sua criação, vem premiando alunos e permitindo que os mesmos se desenvolvam nessa modalidade, para que assim possam ampliar os seus conhecimentos e habilidades com os números. Sobre os efeitos que ela causa nos estudantes, o professor Fabrício Fernando Halberstadt acredita que “as conquistas alcançadas pelos estudantes são o resultado do empenho e dedicação deles. Para nós professores, é um indicativo de que as atividades realizadas no Colégio Politécnico contribuem para a aprendizagem dos alunos, na formação deles”.
Texto: Gabriela Leandro, acadêmica de Jornalismo e voluntária da Agência de Notícias
Edição: Lucas Casali
