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SAI realiza abertura de cursos de chinês em parceria com universidade chinesa

Realizada na segunda-feira (21), a cerimônia on-line contou com a participação de representantes de universidades gaúchas e chinesas



A Secretaria de Apoio Internacional (SAI) da UFSM realizou na segunda-feira à noite (21) a cerimônia de abertura dos cursos de chinês oferecidos pela Universidade Normal de Hebei para a UFSM e instituições parceiras no Rio Grande do Sul. O evento contou com a participação de reitores e diretores de relações internacionais das universidades brasileiras e chinesas envolvidas, que celebraram a oferta dos cursos e deram boas-vindas aos novos alunos. A cerimônia foi conduzida pela tradutora da SAI, Daniela do Canto, que trouxe um breve resumo sobre as ações que possibilitaram a oportunidade e, em seguida, apresentou os números das turmas ofertadas no ano de 2021. Foram 375 alunos ao longo dos dois semestres, distribuídos entre nove turmas, para os cursos de Chinês 1, Chinês 2, Introdução à Cultura Chinesa e Medicina Tradicional Chinesa.

O secretário de Apoio Internacional da UFSM, professor Paulo Bayard, foi o primeiro dos convidados a falar, agradecendo a participação de todos os envolvidos, com destaque especial à professora Ana Qiao, diretora chinesa da Confucius Classroom da Universidade Federal Fluminense/Universidade Normal de Hebei. Bayard destacou três aspectos importantes sobre a realização dos cursos de chinês. O primeiro é a importância cultural da China, como um país milenar. O segundo é a possibilidade de realização do curso com professores nativos, além de possíveis intercâmbios e produção de conhecimento científico e tecnológico entre as instituições. Bayard destacou que “entre 2016 e 2022, os professores da UFSM colaboraram com 58 instituições chinesas, envolvendo mais de 220 pesquisadores nas mais diversas áreas de conhecimento e essas interações proporcionaram um salto no impacto dos nossos trabalhos e na geração de conhecimento”. O terceiro aspecto mencionado são as novas ações que estão sendo planejadas entre as instituições, tais como a realização de cursos e disciplinas regulares de graduação e de pós-graduação, eventos com a participação de pesquisadores chineses, busca por novas parcerias e, por fim, a possibilidade de dupla diplomação ou cotutela entre a UFSM e as instituições chinesas.

À esquerda, a professora Ana Qiao Jianzhen e, na imagem à direita, o professor Liu Jingze (ao centro)

Na sequência, manifestaram-se os representantes das outras universidades gaúchas envolvidas: professora Carla Delatorre, secretária de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); professora Renata Bielemann, secretária de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); professor Milton Asmus, secretário de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande (Furg); professor Jeferson Francisco Selbach, secretário de Relações Internacionais da Universidade Federal do Pampa (Unipampa); professor Roberlaine Ribeiro Jorge, reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa); e professor Antônio Padula, diretor brasileiro do Instituto Confúcio da Ufrgs. Dentre os pontos citados, destacam-se o interesse de aprendizagem de um novo idioma, o grande número de inscritos e a procura pelas vagas, a importância da iniciativa para a internacionalização e para as redes de cooperação entre universidades, além do agradecimento à Universidade Normal de Hebei e à UFSM pela iniciativa e disponibilidade de vagas.

Em seguida, a professora Ana Qiao Jianzhen falou do seu histórico de 10 anos de trabalho no Brasil e do seu primeiro contato com a UFSM, em 2013. De acordo com ela, os cursos têm contribuído para o crescimento mútuo e o melhor entendimento entre os dois povos. A professora comentou ainda sobre a comemoração dos 200 anos de independência do Brasil e a série de atividades que estão programadas nas universidades chinesas para celebrar a data e finalizou parabenizando a equipe da SAI pelo trabalho realizado na organização das turmas. Logo após, foi a vez do reitor da Universidade Normal de Hebei, professor Liu Jingze, fazer uma saudação ao reitor da UFSM, professor Luciano Schuch, pelo seu mandato recém-iniciado. O reitor chinês comentou sobre a intenção de ampliar a cooperação com a UFSM e demais universidades parceiras. Além disso, também citou o Concurso Internacional de Inovação e Empreendedorismo Internet+, promovido pelo Ministério da Educação da China. O concurso é o maior do gênero para estudantes universitários no mundo. Jingze convidou os estudantes brasileiros a montarem suas equipes e participarem. Por fim, destacou a comemoração de 120 anos da Universidade Normal de Hebei em 2022 e as diversas atividades acadêmicas programadas para celebrar essa data.

O reitor da UFSM, Luciano Schuch, na manifestação de encerramento da cerimônia

Para encerrar a cerimônia, o reitor da UFSM, Luciano Schuch, saudou todos os presentes e fez um convite ao professor Liu Jingze para conhecer a UFSM e a cultura do estado do Rio Grande do Sul. Schuch destacou a internacionalização como desafio número um do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM, afirmando que o alcance desse objetivo passa pela cooperação em rede entre as universidades. Além disso, reforçou que o empreendedorismo e a inovação fazem parte do escopo de atuação da nova gestão e que o alcance desses objetivos só é possível com o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e geração de conhecimento.

As aulas de chinês começam nesta semana, ocorrendo nos períodos da manhã e da noite. Os cursos têm duração prevista de 45 horas, com duas aulas semanais de 2 horas cada uma, encerrando-se no mês de junho. Todos os encontros serão remotos, ministrados em língua portuguesa por professores chineses. No total serão cinco turmas (Chinês 1A, 1B, 2A, 2B e 3), reunindo 135 alunos que buscam iniciar ou aprofundar conhecimentos sobre a língua e a cultura chinesa. Diferentemente das turmas anteriores, essa nova leva de estudantes precisará realizar ao final do curso o Exame de Proficiência em Chinês HSK/HSKK, exame oficial da língua chinesa. Os custos para sua realização são de responsabilidade de cada aluno, exceto os que são contemplados pelo Benefício Socioeconômico (BSE), que recebem isenção.

Texto: Pedro Souza, acadêmico de Jornalismo e bolsista na SAI

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