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Assistente social da UFSM há quase 30 anos, Carmen Borges fez parte de vários projetos da Universidade como PAS e Pró-Vida. Hoje ela é coordenadora do projeto Espaço Alternativo e ainda desenvolve diversas atividades paralelas.

O que fazer naquele tempo depois de uma manhã de trabalho, entre o almoço e antes de iniciar as atividades novamente? Foi querendo responder a essa dúvida de modo a levar benefícios aos colegas servidores, que, há dez anos, Carmen Regina Echeverria Borges, assistente social da Pró-reitoria de Recursos Humanos, começou sem muita pretensão um projeto pequeno, que consistia em palestras semanais voltadas aos funcionários da UFSM.

Hoje, o Espaço Alternativo, nome com o qual foi batizado o projeto que visa preencher o tempo livre entre os turnos dos servidores, conta com mais de dez atividades que acontecem paralelamente entre as 12 e 14 horas, de segunda a sexta, na Universidade. Carmen é coordenadora do projeto, e ainda participa de várias atividades dele. A história dessa assistente social dentro da UFSM, entretanto, começa muito antes do Espaço Alternativo ser pensado.

Natural da cidade de Arroio Grande, no sul do estado, Carmen escolheu a profissão que desenvolve até hoje ainda adolescente. A moça que fez magistério gostava de conversar com as pessoas e ajudá-las, e viu no Serviço Social uma forma de poder desenvolver esse seu lado. Aos dezessete anos, ela mudou-se para Pelotas assim que passou no vestibular na Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). Mas foi só no ano de 1983 que Carmen começou a traçar seu caminho rumo à Santa Maria.

Recém formada, ela prestou concurso na UFSM e no ano seguinte, foi chamada para exercer sua profissão aqui na cidade. O primeiro lugar por qual Carmen passou na UFSM foi a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), que na época, além dos alunos, assistia aos funcionários da instituição. Logo de início, Carmen ficou responsável por, juntamente a uma equipe, desenvolver um plano de saúde para os funcionários da Universidade, o Programa de Ação Social, o PAS, que existe até hoje.

Depois de seis anos trabalhando com a questão socioeconômica envolvendo a comunidade universitária, Carmen mudou-se do prédio da Reitoria, para uma estrutura aparentemente bem mais simples. Foi nesse ano que ela tornou-se diretora da Creche Ipê Amarelo. Na nova condição, Carmen conseguiu conciliar sua vida pessoal com o trabalho. Além de dirigir o Ipê, a assistente social tratou de matricular seu casal de filhos na creche, e podia assim, acompanhar o crescimento dos dois de perto, em seu ambiente de trabalho, no início da formação deles.

A partir daí, Carmen passou por diversos núcleos na UFSM. Além do PAS e do Ipê Amarelo, ela coordenou o Programa de Atenção à Dependência Química, o Pró-Vida, até 2002. Nesse momento, foi que Carmen começou a juntar os colegas para bate-papos informais, que foram evoluindo para palestras, e hoje englobam atividades de integração, lazer, relaxamento, exercícios e meditação. Atualmente, o Espaço Alternativo conta com a presença de mais de cem servidores que após, ou antes, do almoço, participam dessas atividades.

Carmen, hoje com 51 anos, é uma incansável. Com uma disposição de causar inveja, além de coordenar o Espaço Alternativo, ela ainda pensa novas atividades para manter sempre atualizado o projeto do qual ela foi a idealizadora. Casada há 30 anos, “trinta anos de muita paixão”, conta aos sorrisos, Carmen ainda faz trabalho voluntário no Lar de Joaquina, atua na exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos servidores dentro do Espaço Alternativo, como a oficina Arte Além do Ofício, e o Quadrado Solidário.

E Carmen, não para por aí. A dois anos de sua aposentadoria, ela ainda participa da implementação do projeto de pré-aposentadoria da Universidade, o Transformar o Hoje. “O projeto consiste em preparar os servidores para a aposentadoria, e aí eu estou inclusa”, explica Carmen. Ela pretende, depois de ser aposentar, seguir viajando, hobbie que cultiva há muitos anos, além de manter suas atividades artesanais, e sociais. “Claro que eu vou sentir essa ruptura do trabalho, mas aí eu vou continuar fazendo trabalho voluntário, vou conhecer lugares novos, não vou parar!”, finaliza alegre, Carmen.

Repórter:

Natascha Carvalho – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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