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Atleta da UFSM conquista índice inédito para participar do Troféu Brasil



Em primeiro plano, atleta corre em pista de corrida.
Estudante de Ciências Econômicas integra equipe de atletismo

A atleta Bruna Alves Teixeira, estudante do curso de Ciências Econômicas, integrante da equipe de atletismo da Universidade Federal de Santa Maria, alcançou índice inédito para a instituição. A conquista nos 6 mil metros com obstáculos permite a participação no Troféu Brasil de Atletismo, em setembro na cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo. A atleta ainda está classificada, entre os dez melhores nas categorias 800 metros e 3 mil metros com obstáculos, para competir nos Jogos Universitários, em Fortaleza, também em setembro.

Bruna, natural de Caxias do Sul, veio para Santa Maria estudar economia e, desde 2017, reside na Casa do Estudante e utiliza os espaços oferecidos pela universidade para realizar seus treinos. Em entrevista à Agência de Notícias, a estudante conta sobre sua trajetória no esporte e como concilia sua rotina de estudo e treinos.

 

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS (AN) – Quando você começou a praticar atletismo?

Bruna Alves Teixeira –  Eu comecei a praticar atletismo com 11 anos, porque a minha escola no ensino fundamental apoiava o esporte e, por isso, nós participávamos de algumas competições, como o JERGS (Jogos Escolares do Rio Grande do Sul). E a partir daí, com 13 anos, eu comecei a treinar pela equipe da UCS (Universidade de Caxias do Sul) e permaneci até os 16 anos. Fiquei parada por um ano e acabei retornando ao esporte pela equipe de atletismo da UFSM.

 

AN – Quais modalidades você pratica?

Bruna – Eu pratico modalidades de meio fundo e fundo. Então são provas de 800 m, 1500 m e 3 mil m com obstáculos e, às vezes, eu faço competições de 400 m.

 

AN – De quantas competições você já participou e quais as premiações conquistadas?

Bruna – Eu já participei de alguns campeonatos estaduais. Quando eu estava na equipe da UCS, a equipe competia em alguns troféus, como o Troféu Ivoti e Troféu INH de Novo Hamburgo. Competi também nos Jogos Escolares da Juventude em 2013, em Natal/RN, e em 2015, em Maringá/PR. Em 2018, eu participei do Brasileiro Sub-20 de Atletismo em Bragança Paulista e esse ano eu competi no Grand Prix Sul-Americano em Montevidéu no Uruguai, que foi minha primeira competição internacional. Ao final de cada ano é feita uma premiação aos atletas destaques do ano. Então, já ganhei como atleta destaque em 2018 e também quando eu tinha 15 anos, como atleta mirim.

 

AN – Como é a sua rotina de treinos?

Bruna – A minha rotina é bem corrida. Eu estou no 6º semestre de Economia, sou diretora comercial de uma empresa júnior do curso de Administração aqui da UFSM e anteriormente eu fui presidente do Diretório Acadêmico da Economia. Além disso, eu treino em torno de cinco vezes na semana e, às vezes, eu faço academia também, então além de praticar durante a semana os treinos de atletismo, eu faço, pelo menos duas vezes na semana, fortalecimento ou academia.

 

AN – Como você concilia a graduação com o esporte?

Bruna – Para conciliar tudo, eu tenho que ser bem disciplinada. Então eu tinha aulas de manhã, até as 11h15, e às 11h30 eu já estava na pista treinando. Eu saía da aula e ia direto treinar. Já a academia eu fazia à noite, que é o horário que me sobra.  Tento sempre priorizar o meu treino.

 

AN – O que o alcance do índice para participar do Troféu Brasil de Atletismo representa para a sua carreira?

Bruna – É um feito inédito para a universidade. O Troféu Brasil é uma competição nacional que só vai quem alcança determinados índices. Nesse caso, eu consegui o índice para competir nos 6 mil metros com obstáculo, mas devido à falta de recursos eu não conseguirei me deslocar até a competição, porque seria muito caro para a UFSM e, também, para o professor, pois somente eu iria competir.

 

AN – Como você avalia o papel da universidade no apoio oferecido aos atletas?

Bruna – Acho que o papel da universidade é muito importante. Pois ela oferece o espaço para treino, como a pista de atletismo, auxilia no transporte através da Pró-Reitoria de Extensão e, também, está sempre nos colocando na mídia. Então, eu acho muito necessário que a universidade, mesmo com todas as dificuldades, esteja fomentando o esporte.

 

Texto: Pablo Iglesias, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Maurício Dias

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