Inspirado no conto homônimo de Jorge Amado, o espetáculo mostra a transformação das criaturas sob a influência do amor, num desenrolar de declarações que permeiam as quatro estações. Gato e andorinha, espécies que originalmente vivem em descompasso, apaixonam-se e degustam de uma melodia que aos poucos é interferida pelos ruídos do restante da população que vive no parque.
Texto: Livremente inspirado no homônimo de Jorge Amado
Direção e iluminação: Juliet Castaldello
Elenco: Adriano Taques, Evelíny Pedroso, Giuliano Bohn e Luiza de Rossi
Cenografia: Evelíny Pedroso
Figurino: Micheli Daronch
Trilha Sonora: Adriano Taques e Evelíny Pedroso
Maquiagem e programação visual: Aline Ribeiro
Duração: 45min
Classificação: Livre
Sobre a montagem
Para o ano do centenário de Jorge Amado, grande escritor da literatura brasileira, o Teatro Por Que Não? preparou a montagem do espetáculo O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, livremente inspirado do conto homônimo do autor. Com cor, brilho, música e poesia, quatro atores contam e cantam a história do parque onde acontece a trama, através do texto e de uma trilha sonora criada especialmente para a peça, e executada ao vivo pelos atores. Com violão, banjo e instrumentos percussivos, unidos as vozes das distintas personagens, as letras e melodias invadem o espaço cênico, propondo ao público que cante junto e vivencie também momentos de descontração.
Há também, na cenografia e no figurino, o uso de sucata como matéria-prima, fazendo com que a reciclagem se torne o mote da criação estética desses elementos. Embalagens plásticas, papelão usado, frascos descartáveis, dentre outros materiais, constituem todo o cenário da peça, pensando na poética que o lixo propõe quando é reutilizado para diversos fins e, dentre eles, está o fazer teatral.