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Maurício Schneider abordará importância do empreendedorismo de negócios



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Maurício Schneider é mais um dos convidados na 5ª edição do Salão de Inovação e Empreendedorismo (SIE), que ocorrerá no dia 8, às 18h, no Centro de Convençõe. O empreendedor rodou o mundo trabalhando em mais de 60 países em busca de aprendizados pessoais e profissionais, e acredita que todos vão se tornar empreendedores mais cedo ou mais tarde.

Atualmente Maurício é CEO do Administrar é Preciso, coletivo de administradores que trabalha com projetos de desenvolvimento de negócios. Também é sócio da empresa de realidade virtual Imgnation Studios, que, em 2016, foi acelerada por empresas globais no Vale do Silício nos Estados Unidos. Também é sócio da Solubio Tecnologias Agrícolas, empresa inovadora de biotecnologia que tem como missão reduzir o uso de defensivos químicos na agricultura mundial por meio de tecnologias biológicas.

Em entrevista à Agência de Notícias, o empresário explicou sobre a importância do empreendedorismo na atualidade

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – Em toda a sua carreira você imaginava se tornar um empreendedor?

MAURICIO SCHNEIDER – Sempre pensei em empreender. Nunca me imaginei trabalhando para uma empresa. Comecei a empreender já aos 15 anos de idade.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – O que te impulsionou ao empreendedorismo?

MAURICIO SCHNEIDER –  A vontade de ganhar dinheiro, de poder comprar minhas coisas, fazer minhas viagens, ter minha emancipação mais cedo e, também, porque eu nunca me imaginei sendo funcionário, muito pelo meu perfil, de não respeitar hierarquia. Não consigo focar em uma coisa só o tempo todo.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – Você avalia o empreendedorismo como uma necessidade ou uma oportunidade?

MAURICIO SCHNEIDER – Eu diria que até 2015 poderia ser por oportunidade para algumas pessoas, como foi o meu caso, ou por necessidades, para aquelas pessoas que perderam o emprego ou que não conseguiram acessar o mercado de trabalho. Mas, creio que com a disrupção que vem acontecendo com o trabalho, e que tende a avançar com a inteligência artificial e da robótica, todo mundo terá que ser um empreendedor. O fim do trabalho está chegando e será um período de transição bem complexo, difícil para pessoas, famílias e, principalmente, para o governo. As pessoas não estão preparadas para empreender, elas não conseguem enxergar que são um negócio a partir de agora.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – O empreendedorismo pode ser uma saída em um momento de crise?

MAURICIO SCHNEIDER –  O empreendedorismo é a principal saída para o momento de crise. Se todos os desempregados tivessem a oportunidade e capacidade de empreender, as crises afetariam bem menos a economia e a sociedade, porque na crise surgem muitas oportunidades. As empresas têm que se reinventar, e no final, historicamente, depois de crises, se cresce. Um exemplo disso é o Global crunch de 2008.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – Qual foi o seu maior desafio como empreendedor?

MAURICIO SCHNEIDER –  Difícil escolher  o maior, mas posso compartilhar alguns: saber dizer não e optar pelas melhores oportunidades. Um empreendedor vê oportunidade em tudo, em todo o lugar, toda hora, e, às vezes, é preciso fazer a escolha certa para não perder o foco. Saber se levantar quando as coisas não vão bem, e eventualmente quando você quebra. O Brasil não tem suporte ao empreendedor, não tem políticas públicas, e tem um dos custos de capital e operacionais mais caros do mundo. Tem pouca margem para erros. Saber começar minimizando riscos. Todo o empreendedor precisa ter noção de tributação, de aspectos legais e de finanças. São fatores críticos que precisam estar organizados para que a chance de sucesso aumente, e os passivos sejam reduzidos e nossa legislação é muito complexa.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS – Qual é a importância em participar do Salão de Inovação e Empreendedorismo (SIE) e poder falar sobre o tema em um ambiente acadêmico?

MAURICIO SCHNEIDER –  Eu acredito muito que todo mundo vai se tornar um empreendedor mais cedo ou mais tarde, como já comentei, em função da disrupção do trabalho, e poder compartilhar experiências, ideias, chamar a atenção da academia para isso, pode ser uma maneira de acelerar essa transformação. É uma provocação para a mudança que o mercado vive e que  é compulsória.

Texto: Luana Giazzon, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Maurício Dias

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