Criada recentemente, a Auditoria Interna da UFSM tem o papel de desenvolver um plano de ações que auxilie a Instituição, averiguando se as atividades desenvolvidas estão de acordo com o previsto ou planejado previamente. É encarregada, também, de emitir pareceres sobre a prestação de contas anual da instituição. A execução dos trabalhos é feita pelo Auditor Chefe, Athos Renner Diniz e a Auditora, Giovana Petry Pinto.
A implantação de uma auditoria na UFSM contribuiu para uma maior transparência sobre os recursos recebidos e a implementação das recomendações e determinações do Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União.
Entrevistamos Giovana para conhecer mais o trabalho desenvolvido na Auditoria Interna da UFSM.
A.A. – O que é a Auditoria interna da UFSM (Audin)?
G.P. – É o órgão técnico de controle interno, diretamente vinculado ao Conselho Universitário, com o intuito de controlar, orientar, e avaliar os atos de gestão praticados na UFSM, além de prestar apoio aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
A.A. – Quando surgiu o órgão?
G. P. – A Auditoria Interna da UFSM foi criada em 2 de maio de 2011, mediante a Resolução nº 008/2011.
A.A. – Quais são as responsabilidades da Audin?
G. P. – A auditoria é informativa, preventiva e ela não é coercitiva, ou seja, punitiva. A Auditoria Interna ela está dentro da instituição, ela é executada por servidores da própria instituição no intuito de dar uma conformidade maior para todo processo orçamentário, de prestação de contas, recursos financeiros, aplicação.
A.A. – Quais as atividades desenvolvidas pela Audin?
G.P. – Assessorar, orientar, acompanhar e avaliar atos de gestão administrativa, orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal, sempre com o objetivo da economicidade, a eficácia, a eficiência, a efetividade e a equidade, assim como a aderência regulatória. Além disso, somos responsáveis por acompanhar a implementação das recomendações e determinações de medidas sanadoras apontadas pelos órgãos do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União.
A.A. – Como é o trabalho da Audin com relação aos recursos oriundos do governo?
G. P. – Todo recurso que vem do governo é previsto e executável, a auditoria está aqui para dar uma transparência, para verificar o que está sendo feito, se está de acordo com a legislação.
A.A. – Quais são os outros órgãos a que a Audin está ligada?
G.P. – Nós estamos ligados também às auditorias externas, que são a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), que eles vêm de fora para verificar se os recursos estão sendo bem aplicados, se a instituição está cumprindo seu papel institucional. Então, a nossa auditoria interna é para prevenir, para quando vir um órgão externo de fiscalização, ele apenas constatar que a instituição está dentro dos moldes e está agindo de acordo com a legislação.
A.A. – O que é Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint) e o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (Raint)?
G.P. – O Paint é realizado no mês de outubro e, nesse plano, são colocados todos os planos que nós pretendemos executar no ano seguinte, todas as auditorias que pretendemos realizar. Então, a partir de janeiro, nós vamos colocar em prática tudo aquilo que foi proposto nesse plano de auditoria interna. Já o Raint é aquilo que conseguimos executar desse plano. Os dois são elaborados e enviados para a CGU e para o Conselho Universitário.
A.A. – Quais são as metas da Audin para 2012?
G. P. – Padronizar os documentos de controle interno, atender as recomendações dos órgãos externos CGU e TCU, além de colocar em prática essas recomendações, e zelar pelo bom andamento da Instituição.
Repórter:
Angélica Aires – Acadêmica de Jornalismo.
Edição:
Lucas Durr Missau.
