Aos sete anos de idade, no coral da escola Colégio Centenário, Simone Vargas conheceu a música, a sua maior paixão na vida. Aos nove anos, com o violino, Simone se apaixonou, quinze anos em diante, essa paixão aumentou para virar o objeto de estudo e de profissionalização na UFSM. No ano de 2007, ela se preparou com muito esforço para as provas específicas que o curso de música cobra. Já iniciada na Orquestra Jovem de Santa Maria, ela avançou bastante até entrar na Orquestra Sinfônica de Santa Maria, onde está até hoje.
Simone ensina violino no Centro de Convivência Social Vicente Pallotti, ela fala que é uma expansão da paixão da música para crianças que não tem condições de pagar uma aula particular de algum instrumento. Aos quatorze anos de idade, Simone já dava aulas de violino; ao passar do tempo, tocando para a comunidade, ela passou a coordenar o Setor de Música para 150 crianças no Centro de Convivência Social Vicente Pallotti. Para ela, o foco principal é a educação musical para todos.
“A música, ela é muito fácil de você querer desistir, ela é um desafio”, fala Simone. Como uma estudante de música, com todos os preconceitos que ela enfrentou, Simone é simplesmente apaixonada pela música, pela Orquestra e pela educação que ela proporciona para as crianças. Como musicista, a experiência de ensinar música é um desafio a ser enfrentado, um desafio de ensinar para crianças com déficit de aprendizagem, pessoas idosas e adolescentes integrados nas tecnologias, para cada aluno, as metodologias mudam de acordo com as características de cada um.
O sonho de criança de participar da Orquestra Sinfônica de Santa Maria aumentava com a fascinação do violino. Simone tocou também para a Orquestra Jovem da Escola de Música da OSPA – Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, enquanto ela estava em Porto Alegre, essa foi uma fase de aprendizado para uma orquestra profissional.
Na correria da vida de Simone, ela diz que mantém o passatempo de ensinar música às crianças, pesquisando métodos para a educação musical, além de estudar para as provas da faculdade e gerenciar os projetos de educação em Santa Maria e também Tupanciretã na Associação de Música, Esporte, Dança e Artes de Tupanciretã – AMEART. Com isso, o tempo para os hobbies é pouco para assistir um filme, ver uma peça de teatro, ou assistir um concerto musical.
Conversando com Simone, percebe-se uma pessoa esforçada e perseverante, quanto à educação musical sem exclusão. À medida que ela é apaixonada pela situação de gestar um projeto de educação musical, tocar na orquestra santa-mariense e continuar seus estudos sobre a música, ela leva todos esses feitos com uma benevolência feliz. Benevolência e humildade ressaltam nessa musicista que fala que além de ensinar música para as crianças, ela fala que aprende com as elas sobre a vida e as interações benéficas que podem ser feitas pela música.
Simone se satisfaz pelos resultados que ela vê em cada pessoa que aprecia sua paixão musical como uma profissão e em cada criança que ela monitora para aprender na música a se desenvolver como pessoa.
Repórter:
Leonardo Cortes – Acadêmico de Jornalismo.
Edição:
Lucas Durr Missau.