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Central de Resíduos da UFSM iniciará operação no segundo semestre de 2018



O projeto da Central de Resíduos, que está nos seus estágios iniciais, visa à redução dos recursos empregados no tratamento de resíduos produzidos na universidade – atualmente, cerca de R$ 100 mil mensais, ou R$ 60 mil nos meses de janeiro e fevereiro. O pico de resíduos químicos líquidos gerados na universidade chegou a 4.120 quilos em maio de 2016. A produção máxima de resíduos químicos sólidos ocorreu no mesmo mês, porém com 22.026 quilos.

Como ainda não foram disponibilizados os recursos específicos para a implantação da central, a mesma será concluída por meio da realocação de recursos internos. A economia gerada permitirá a compensação posterior dessa retirada temporária de recursos.

Atualmente, a empresa Stericycle é responsável pelo tratamento dos resíduos gerados na universidade. Porém, será aberta em breve uma nova licitação para a prestação do serviço, num modelo de contratado que pretende primar pela transparência e pela eficiência. Além disso, uma Central de Resíduos está sendo finalizada para atender esta demanda crescente da Universidade.

De acordo com o químico André Collasiol, o projeto já prevê as seguintes alternativas para a redução do volume de resíduos químicos de laboratório:

1) neutralização de soluções inorgânicas;

2) precipitação de íons metálicos em solução;

3) processos oxidativos avançados para soluções contendo substâncias orgânicas complexas – cujos efluentes atenderão às normas de descarte;

4) destilação de solventes orgânicos com o propósito de reciclar.

Além do tratamento de resíduos, a unidade também incluirá a produção de água destilada de forma centralizada, com a finalidade de economizar energia elétrica e água.

Por fim, uma terceira função do complexo diz respeito ao fator segurança. Como os laboratórios de pesquisas e aulas práticas, atualmente, não dispõem de almoxarifados adequados para o estoque de grande quantidade de solventes inflamáveis, planeja-se também a centralização informatizada dessa guarda em prédios que atendam às normas de segurança contra incêndio.

Com relação aos resíduos biológicos, os métodos de redução ainda estão sendo estudados.

Os processos administrativos descritos de coleta de resíduos, entrega de água destilada e solventes estocados serão informatizados, de forma que o usuário possa solicitar o serviço via sistema. Para isso, o Setor de Planejamento Ambiental trabalha em conjunto com a Pró-Reitoria de Administração (PRA) e a Central de Planejamento de Dados.

Fonte: UMA – Universidade Sustentável

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