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Ministério da Saúde habilita o HUSM em Gestação de Alto Risco Tipo 2



A data de 16 de agosto de 2017 entrou para a história do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Isso porque, depois de 20 anos prestando serviços a gestantes de alto risco – desde o atendimento pré-natal até o acompanhamento pós-alta de bebês prematuras (por meio do Ambulatório de Segmento), finalmente, o Ministério da Saúde habilitou o HUSM como Referência Hospitalar na Atenção à Saúde em Gestação de Alto Risco Tipo 2.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União do dia 22 de agosto, terça-feira. Na prática, esse reconhecimento significará um incremento financeiro pelos atendimentos prestados. Os valores exatos deverão ser informados em uma nova portaria, cuja publicação está prevista para os próximos dias.

“Aguardávamos essa habilitação há, no mínimo, duas décadas, pois o HUSM é a única referência da região em gestante de alto risco. Hoje esse reconhecimento é motivo de muita alegria. Continuaremos aprimorando e qualificando o acesso e o acolhimento de todas as gestantes que são referenciadas para nós”, afirma Soeli Guerra, gerente de Atenção à Saúde.

“Essa comemoração eu faço de forma institucional, por ser superintendente, e pessoal, por ser docente da área de Obstetrícia. O efeito dessa portaria começa pela autoestima dos profissionais, que finalmente têm o seu trabalho reconhecido. Mas também tem efeitos econômicos importantes”, explica Elaine Resener, superintendente do HUSM.

A segunda portaria a ser publicada prevê a destinação de dois tipos de aportes financeiros: um para melhoria da infraestrutura dos serviços (obras e renovação de equipamentos) e outro aporte permanente, que será mensal, e irá variar conforme a quantidade de leitos ocupados e os serviços prestados (consulta ambulatorial, internação, partos, etc…).

Por ano, o Hospital Universitário realiza uma média 1.800 partos. Desse total, 70% são de gestantes de alto risco, vindas não só de Santa Maria, mas dos municípios da região de abrangência do HUSM.

“A natalidade no RS tem se mantido estável nos últimos anos. Isso significa que não precisamos abrir mais leitos e sim melhorar, qualificar o atendimentos”, garante a superintendente.

A quantidade de internações dessas mulheres varia, ao longo da gravidez. Há casos de gestantes hipertensas (pressão lata) que passam cinco, dos nove meses de gestação internadas para controlar a pressão e evitar o parto prematuro. A equipe multidisciplinar – que inclui cerca de 40 especialistas nas áreas de enfermagem, obstetrícia, neonatologia, radiologia e bioquímica – dedica conhecimento e esforço para evitar, justamente, a chegada prematura do bebê. Isso porque, quando ocorre, na maioria dos casos, a criança precisa ficar internada em um dos 25 leitos da UTI RN (10 intensivistas, 10 intermediários e 5 da Unidade Canguru, momento em que a mãe inicia os cuidados com o bebê, monitorada e auxiliada pela equipe).

“A gestação de alto risco não é concedida a qualquer instituição. Primeiro porque precisa ter profissionais qualificados para esse tipo de atendimento, porque envolve prematuridade, gestantes com algum tipo de complicação com doenças prévias, como diabete e algum tipo de câncer, por exemplo. Exige cuidado redobrado, pois temos duas vidas em jogo e nosso compromisso é propiciar uma solução para que ambos saiam saudáveis”, afirma Soeli.

Atualmente o HUSM conta com 10 leitos no Centro Obstétrico (para realização dos partos) e 52 leitos de obstetrícia (internação da mãe e bebê no pós-parto). No dia de hoje, todos estavam ocupados. A maioria deles por gestantes de alto risco.

Texto: Unidade de Comunicação do Hospital Universitário de Santa Maria

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