Hoje (12) pela manhã, foi realizada uma
caminhada que iniciou no arco da universidade e chegou até a reitoria, onde
ocorreu uma reunião com o reitor da UFSM, Paulo Burmann. A mobilização foi
organizada por grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) do campus de Santa
Maria e de outros campi da universidade. A caminhada teve como objetivo a busca
de melhores condições para o programa, mais reconhecimento, mais visibilidade e
mais valorização dentro da instituição.
A partir de uma mobilização nacional
dos grupos PET, foi deliberado na última edição do Encontro Nacional dos PETs (Enapet)
que em todas as universidades haveria manifestações como as de hoje. Nessa
mobilização, foi entregue uma carta a Burmann, na qual os grupos fazem reivindicações.
Entre elas, está a liberação do custeio para os grupos e a liberação das bolsas
que estão atrasadas, e que o Ministério da Educação (MEC) não possa mais
suspender as bolsas dos “petianos” (pelo regimento, desde que o MEC apresente
um motivo, o órgão pode suspendê-las). Os manifestantes também reivindicam a
vinculação entre os grupos PET e a UFSM, ou seja a institucionalização dos
grupos junto à universidade.
Na reunião,
que ocorreu no Salão Imembuí, os PETs dos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas,
Comunicação Social, Enfermagem, Letras, Odontologia e Zootecnia apresentaram seus
grupos, projetos, trabalhos e objetivos. Além disso, ressaltaram a importância
dos seus projetos e pesquisas para a comunidade em geral e a quantidade das
pessoas envolvidas e beneficiadas com as pesquisas, que são milhares. Cada
grupo expôs os seus números, tanto de projetos e horas de atividade durante o
ano, como os índices das pessoas favorecidas pelas atividades de cada grupo.
Foi destacado também como o PET e seus projetos acabam por divulgar e levar o
nome da universidade para além dela.
Em sua manifestação,
o reitor disse serem muito pertinentes as reivindicações dos petianos, que se solidariza
com a causa e que o programa é muito importante para a universidade. Burmann se
comprometeu a dar continuidade ao processo de institucionalização e levar as
pautas até o MEC, entregando a carta que os grupos PET elaboraram.
“Vamos
continuar acompanhando os avanços dentro daquilo que estamos reivindicando, e
vamos nos somar no ato de amanhã (13)”, disse Mateus Luan Klein Karling,
integrante do grupo PET dos cursos de Comunicação Social. Essa manifestação é a
Marcha em defesa do Serviço Público, na qual se somarão servidores estaduais,
técnico-administrativos da UFSM, estudantes da universidade, entre outros. A
concentração da marcha começa às 13h na Praça dos Bombeiros.
Além dos grupos PETs/MEC, a UFSM também conta com os PETs/Saúde, vinculados ao Ministério da Saúde, que têm um funcionamento diferente.
Texto: Sabrina Cáceres, acadêmica
de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
