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Novas formas de cuidado



A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) trata da cura de pacientes usando métodos de reconhecimento sobre as leis que governam o funcionamento do organismo humano e a sua interação com o ambiente. De natureza filosófica, essas práticas desenvolvidas ao longo de milhares de anos revelam-se de extremo valor para a construção do conhecimento junto à área da saúde. Foi a partir dessa constatação que a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) Adrieli Pivetta, orientada pela professora Elisabeta Nietsche, criou o projeto “Ações e estratégias de Educação em Saúde realizada pelo enfermeiro por meio da Medicina Tradicional Chinesa.”

Adrieli, que durante a graduação foi aceita no Colégio Brasileiro de Acupuntura, viu ali uma nova oportunidade para a Enfermagem. Apesar de se tratar de um assunto ainda novo e pouco explorado no Brasil, a Medicina Chinesa resultou na criação de um projeto no ano de 2012. Dois anos mais tarde, em fevereiro de 2014, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa(CEP) e, atualmente, está no Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde (GEPES).

A proposta do projeto é inserir a Medicina Tradicional Chinesa às ações de Educação em Saúde desenvolvidas pela Enfermagem, e, desta forma, enriquecer o processo de aprendizado. O objetivo maior, no entanto, é apresentar à população novas formas de cuidado, podendo inclusive interferir na demanda de serviços das Unidades Básicas de Saúde (SUS).

Após alguns estudos, constatou-se que os cursos de Enfermagem – no país inteiro – pouco se aprofundaram em pesquisas sobre a temática de Práticas Integrativas Complementares. Além disso, verificou-se que, em relação a alguns métodos convencionais, as técnicas e ações desenvolvidas pela Medicina Chinesa apresentam baixo custo e elevada efetividade. A escolha do tema justifica-se, portanto, na relevância que as terapias integrativas apresentam como estratégias de promoção da saúde.

Apesar de ser um direito do usuário do SUS, poucos municípios atualmente aderem à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Frente à tal constatação e ao baixo conhecimento da população e dos profissionais saúde sobre a Medicina Tradicional Chinesa, o projeto visa identificar o conhecimento sobre a temática antes e após as ações educativas, bem como, as suas contribuições como ação educativa na saúde dos sujeitos envolvidos na pesquisa.

A coleta de dados para as pesquisas que permeiam o projeto já estão em andamento. A mentora espera que o projeto beneficie pacientes e ofereça novas possibilidades de autocuidado com a implementação da Medicina Tradicional Chinesa em outras esferas da extensão acadêmica.

* Tainara Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Coordenadoria de Comunicação Social

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