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​Colégio Agrícola de Frederico Westphalen poderá ser desvinculado da UFSM



Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW) poderá ser desmembrado da UFSM, instituição à qual está incorporado desde 1968. A decisão deverá sair
na tarde desta quinta-feira (3), quando o Conselho Universitário (Consu) se
reunirá em sessão extraordinária para apreciar o relatório de vistas ao
processo referente à migração do CAFW para a Rede de Institutos Federais.

A demanda surgiu do próprio Colégio
Agrícola em 2011. A
vinculação ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha
(IFF) permitiria ao CAFW, por meio de projeto de expansão do ensino
tecnológico, a ampliação do número atual de docentes e técnico-administrativos
em educação, o que possibilitaria o aumento dos cursos e vagas
ofertadas. O teto do MEC para as escolas incluídas no projeto de expansão é de
90 docentes e 90 técnico-administrativos, enquanto atualmente são 53
professores e 28 TAEs.

A mobilização em prol da desvinculação da
UFSM e posterior “ifetização” envolveu a direção, servidores e alunos do CAFW e ganhou
respaldo junto à comunidade regional. Em junho de 2013, a administração central
da UFSM abriu processo interno referente à migração, com encaminhamento ao Consu.
Ao assumir a atual gestão, o reitor, Paulo Afonso Burmann, garantiu que a
Reitoria iria respeitar a decisão da comunidade do CAFW.

Em março, foi criada uma comissão mista da
UFSM, conjuntamente com representantes do IFF, que apresentou ao Conselho
Universitário o planejamento de ações com vistas à migração. Após reuniões e
estudos, o grupo elaborou um documento que prevê uma série de medidas para que
o processo não resulte em prejuízos nem para o CAFW nem para o Centro de
Educação Superior Norte (Cesnors), cuja estrutura funciona junto ao Colégio
Agrícola.

O documento prevê, caso a migração seja
aprovada, que o MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(Setec), repasse à UFSM o valor de R$ 14,5 milhões para a execução de
infraestrutura junto ao Cesnors, contemplando a acomodação das duas comunidades
acadêmicas, que atualmente usam algumas instalações em comum. Segundo o coordenador
de Educação Básica, Técnica e Tecnológica da UFSM, Luiz Fernando Sangoi, o
valor é bastante significativo e permitirá a ampliação do Cesnors.

A área de aproximadamente 200 hectares ocupada
pelo CAFW e Cesnors será dividida em duas partes iguais, contemplando as
necessidades de ambas as instituições. Um termo de cooperação técnica, a ser
elaborado, deverá estabelecer a continuidade do uso de instalações de uso
comum, como o restaurante universitário, auditório e instalações de mecanização
agrícola, por um período de 24 meses, podendo ser prorrogado até que as novas
instalações para o Cesnors sejam concluídas. Também estará garantido aos alunos
atualmente matriculados a certificação pela UFSM.

Em relação aos servidores, tanto docentes
quanto técnico-administrativos poderão optar em permanecer na UFSM ou migrar para o
IFF.

Para o professor Sangoi, a migração, se aprovada, deverá ser positiva
para o CAFW. “O Colégio Agrícola vai continuar pertencendo ao MEC, apenas
trocando de secretaria e ficando sob a supervisão do IFF. A secretaria à qual a
UFSM está ligada ao MEC não trata do ensino técnico, enquanto a Setec é a
responsável pela expansão do ensino técnico e tecnológico no país, permitindo
esta expansão do CAFW”, explica. Já o Cesnors seguirá suas atividades
normalmente, com previsão de novos investimentos em infraestrutura decorrentes
da migração.

Texto: Ricardo Bonfanti

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