A
sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na UFSM por meio do Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS). Trata-se de uma ferramenta de
planejamento que permite à Instituição estabelecer práticas de sustentabilidade
e racionalização de gastos e processos na administração pública. Os resultados
já são visíveis e tendem a ser intensificados.
Elaborado a partir de Instrução Normativa de 2012 que
estabeleceu regras para
os planos de gestão sustentável no âmbito da administração pública federal, o
PLS da UFSM contempla práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de
materiais e serviços, abrangendo material de consumo, energia elétrica, água e
esgoto, coleta seletiva, qualidade de vida no ambiente de trabalho, compras e
contratações sustentáveis e deslocamento de pessoal.
O PLS integra as diversas ações já realizadas pela
Instituição em uma
proposta unificada de gestão, pautada pelos critérios de sustentabilidade, na
avaliação e comparação de bens ou serviços, levando em conta o seu impacto
ambiental, social e econômico. Também são objetivos dar suporte ao planejamento
estratégico da Instituição, definido no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), e dotá-la de uma estrutura adequada para o gerenciamento e coordenação
do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao
descarte, considerando a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento
econômico equilibrado.
O Plano é resultado de um trabalho de análise e planejamento,
pautado pelo
diagnóstico das áreas, desenvolvido de janeiro a abril de 2013. Após a
preparação, diagnóstico e planejamento, houve a elaboração do documento
referência e aprovação no Conselho Universitário (Consu), culminando com a
implementação e o acompanhamento.
Avaliação inicial é positiva
O Plano de
Gestão de Logística Sustentável propõe estratégias com base no diagnóstico da
situação atual, a fim de eliminar o desperdício de recursos públicos e apoiar a
gestão administrativa institucional no que se refere à gestão sustentável dos
recursos públicos.
Dentre as ações previstas destaca-se a padronização dos
contêineres e coletores
de resíduos nos campi da UFSM, de modo a facilitar a logística para a coleta
seletiva. O relatório avaliativo do Plano será publicado em breve, mas a
avaliação inicial é positiva, especialmente com relação à mobilização de
servidores e alunos.
“Este projeto contribui para uma aproximação entre a
administração central e a
comunidade universitária, que passa a ter uma visão institucional sobre a
questão da sustentabilidade, com a integração de ações isoladas que contribuem
para a melhor aplicação dos recursos”, destaca Upiragibe Pinheiro, um dos
integrantes da comissão gestora do PLS, que tem caráter multidisciplinar,
envolvendo especialistas das pró-reitorias de Administração, Infraestrutura e
Planejamento, dos Centros de Ensino e do Hospital Universitário.
O Plano foi elaborado – quando a comissão gestora era
presidida pela professora do CCSH Lúcia Madruga – para o período 2013-2015, e
está alinhado com os demais planos institucionais. Há a previsão de revisão
anual com vistas à melhoria contínua. No sentido de potencializar os resultados das ações na área
da sustentabilidade, pretende-se trabalhar de modo integrado com as demais
comissões da UFSM. “É importante conscientizar a comunidade universitária sobre
a sustentabilidade e tudo o que a envolve”, destaca a atual presidente da
comissão gestora, Iveti Caetano.
Os servidores envolvidos no projeto destacam que o PLS torna
imprescindível a discussão socioambiental no âmbito da UFSM. Dessa forma, a
universidade exerce um papel de responsabilidade perante a formação de cidadãos
e, enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão, contribui para a
geração do conhecimento sobre o assunto, ampliando as perspectivas para a
melhoria de suas questões acadêmicas, políticas e de gestão e tornando seus
agentes ambientalmente, socialmente e economicamente eficazes.
“O envolvimento de todos é decisivo para que se alcancem os
resultados pretendidos”, enfatiza Alessandra Bavaresco, que também integra a
comissão gestora do Plano, juntamente com Djalma da Silveira, Clara Trevisan,
Frank Casado e Eliane Colussi.
Ricardo Bonfanti
