Todos os prédios da universidade têm rampa de acesso para cadeira de roda? Essa rampa tem a largura mínima exigida por lei? Os banheiros estão adaptados, como piso antiderrapante? Possuem barra horizontal fixadas na parede? Há corrimão das escadas? Os elevadores instalados têm porta com largura mínima para entrada de cadeira de rodas? Possuem identificação sonora para localizar o andar em que está parado? Essas e outras perguntas serão respondidas pelos 40 setores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que fazem parte da Comissão de Acessibilidade. O questionário – baseado na Cartilha do Ministério Público do Rio Grande do Norte – foi entregue aos servidores na reunião que ocorreu na manhã da última terça-feira (6), no anfiteatro do Colégio Politécnico. O arquiteto Alberto Brilhante, da Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra) fez uma explanação sobre o tema. O levantamento será entregue no próximo encontro do grupo, agendado para 3 de junho (as reuniões ocorrem sempre na primeira terça-feira do mês).
A proposta, segundo Jupira da Costa Rodrigues, auxiliar de Administração e membro da Comissão, é traçar um panorama da situação arquitetônica e urbanística da UFSM. A iniciativa partiu da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade, professora Silvia Maria Pavão.
O Núcleo de acessibilidade foi criado em 2007 e atende, atualmente, cerca de 200 alunos e 50 servidores com algum tipo de deficiência. O primeiro contato é feito assim que o Departamento de Registro Acadêmico (Derca) informa a confirmação de vaga do aluno cotista que passou no vestibular. “Quando o aluno é cotista, temos como entrar em contato com ele.Do contrário, é o aluno ou servidor que nos procura para falar sobre suas necessidades. Durante essa primeira entrevista identificamos o que ele irá necessitar para que o aprendizado se cumpra da melhor forma possível”, explica Jupira.
Em alguns casos, como alunos com baixa visão, pode ser suficiente usar prova ampliada, com letras maiores. Em outros casos, como alunos cegos, a instituição fornece computadores com leitor de tela. Cada caso é avaliado em particular. Os equipamentos são emprestados até que o aluno se forme ou compre seu próprio equipamento. Porém, no final de cada semestre, ele precisará passar pelo Núcleo para verificar se há a necessidade de manutenção. Além disso, o Núcleo disponibiliza intérprete/tradutor de Libras, material em Braille e oferece acompanhamento individualizado para o estudantes, bem como monitores para alunos com deficiência e/ou necessidades especiais.
O Núcleo de Acessibilidade tem como objetivo dar condições de permanência aos estudantes e servidores, e está localizado na sala 1116 do prédio 67, no Campus. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3220 9622 ou pelo site www.ufsm.br/acessibilidade, cujos dados foram atualizados recentemente.