No
dicionário Michaelis, o significado de futuro tem vários atributos: “Que há de
vir a ser. Que está para ser ou acontecer […] ser prometedor, ter
probabilidade de progresso”. O futuro, consequente e inevitavelmente, provém de
seu presente. O presente que vivemos nos irá propiciar novidades, até na nossa
tecnologia. E a UFSM está sempre perto dessas boas novas.
Um
novo projeto, chamado Núcleo Interdisciplinar de Tecnologia Assistida
(NITA) e chefiado pelos professores Cesar Ramos Rodrigues e Rodrigo da Silva
Guerra, está tramitando sua anexação ao Núcleo de Acessibilidade da UFSM. Os
projetos já feitos pelo NITA tem um caráter revelador e importante para o
futuro da tecnologia da acessibilidade. “Essa ideia do núcleo é focar na
tecnologia que é buscar os problemas para então tentar aperfeiçoar a tecnologia
que irá solucionar aqueles problemas”, destaca Rodrigo.
Os projetos listados pelo núcleo, incluem uma órtese
mecânica de cotovelo para exercícios fisioterápicos em pessoas com disfunção ou
interrupção dos movimentos de um dos braços (Órtese Passiva de Movimento
Espelhado), feita para reabilitação de movimento de um braço parado.
Um
robô de telepresença para permitir que crianças internadas no Hospital
Universitário (Husm) possam visitar colegas e familiares remotamente (Aplicação
Clínica para Robô de Telepresença) também é uma iniciativa do grupo. Guerra
prospecta: “iremos ajudar na vida dessas crianças. Por enquanto, a ideia nesse
ano é trabalhar no Hospital e começar a expandir, a visão do futuro é poder
conectar essa criança em qualquer lugar do mundo”.
Detector
de faixa de pedestres para cegos (Sistema de Detecção de Faixas de Travessia de
Pedestres), assim como uma iniciativa mais ambiciosa na área de Telessaúde, em
parceria com a GVT, que visa um ambiente inteligente de computação ubíqua
equipado com sensores espalhados pelo lugar para acompanhamento da saúde de uma
pessoa, e o projeto de um aparelho de posicionamento global (GPS) que permite
atletas cegos a se orientarem em uma pista de atletismo sem a presença de um
atleta-guia fazem parte dos trabalhos do grupo.
Rodrigo ressalta que “a gente tem uma visão que a gente
compartilha do futuro mas também pensar no prático e no agora”. A UFSM não
ficará longe da inovação, pelo contrário, está caminhando em direção a um
futuro inventivo, através de feitos no presente.