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Evento sobre catástrofes humanas começa nesta quarta



As catástrofes provocadas pelo descaso humano serão objeto de investigação do projeto de pesquisa "Catástrofe, trauma e

resistência: experiência estética na formação de professores", aprovado recentemente na Chamada Pública MCTI/CNPq Nº 14/2013 – Edital Universal – Faixa B, coordenado pelo professor Amarildo Luiz Trevisan, do Programa de Pós-graduação em Educação. O projeto busca repensar a educação a partir de experiências coletivas traumáticas, como as do holocausto, tendo em vista a necessidade de propor um modelo de formação sensível à prevenção das catástrofes humanas. Uma vez que documentos oficiais apontam atualmente estar em curso, no Brasil, a preocupação com o desenvolvimento de um sistema de prevenção a catástrofes naturais, o projeto indaga: O que poderia auxiliar na prevenção a eventos traumáticos provocados pela omissão humana?

O projeto prevê ainda a realização de oficinas pedagógicas com alunos e professores e eventos, como o 5º Colóquio Formação de Professores: Novas Teorias, Novas Práticas? Tema: “Catástrofes, Movimentos Sociais e Formas de  resistência”, que inicia hoje e segue até sexta-feira (20), no auditório da Multiweb – prédio 67, ao lado da Fatec. O colóquio terá 3 mesas de discussão, 2 defesas de qualificação de tese e 2 oficinas pedagógicas, sendo palestrantes os professores: Geraldo Antônio de Almeida (Uniplac/SC), Maiane Liana Ourique (Unipampa) e Noeli Dutra Rossatto, Valdo Barcelos, Valeska Fortes de Oliveira e Adriana Moreira da Rocha. 

Além disso, a proposta busca auscultar as modificações ocorridas no cotidiano da educação da cidade de Santa Maria (RS), decorridos alguns meses após a tragédia da boate Kiss, que vitimou 242 pessoas, na maioria jovens, sendo 115 alunos da Universidade Federalde Santa Maria (UFSM). Catástrofes como essa trazem consigo a expressão de um trauma coletivo, o que exige uma nova postura da educação e das ciências humanas de modo geral. 

A discussão tem o intuito de colaborar com o levantamento da autoestima da população, abalada por essa tragédia e, também, oferecer aportes teóricos e ferramentas conceituais para que se possa pensar com mais embasamento e qualidade sobre o tema. Preocupa os rumos que estão tomando as discussões, excessivamente concentradas no viés jurídico-político, o que é importante, esquecendo-se, porém, de abordar outras dimensões de cunho histórico, filosófico, antropológico, psicológico e estético-literário, por exemplo. A contribuição radica na necessidade de pensar as bases de uma educação mais preparada a enfrentar catástrofes coletivas, as quais são provocadas pela sobreposição do interesse puramente mercadológico ao interesse da cidadania plena. 

Mais informações sobre o projeto e o evento estão disponíveis em: http://coral.ufsm.br/ppge/?p=2404

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