De a última segunda (10) até esta sexta-feira (14), são diversas as atividades para receber e promover a integração entre os novos estudantes da universidade, com diferentes dinâmicas em cada centro. Além, é claro, do tradicional trote com os veteranos, que ocorreu no primeiro dia.
Com uma animação contagiante, o Centro de Artes e Letras (CAL) deu as boas-vindas aos calouros com o evento Acolhe CAL, na terça-feira (11), no teatro Caixa Preta – Espaço Cultural Rozane Cardoso. Estavam presentes o diretor do centro, Gil Roberto Costa Negreiros, a vice-diretora Andréia Machado Oliveira, os coordenadores dos cursos e representantes dos diretórios acadêmicos. A recepção também contou com a apresentação musical dos alunos do CAL e dos músicos Marina Monteiro e Patrick Kohler.

O diretor destacou as mudanças e enfoques do centro nos últimos anos, como: ações para diminuição do número de evasão nos cursos, reforma do Miniauditório Geraldo Maissiat, aumento de bolsas disponibilizadas – que neste ano serão em torno de 80 (em 2022, foram 29) –, o novo curso de Pós-Graduação em Artes da Cena e a mudança dos cursos de Dança (licenciatura e bacharelado) do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) para o CAL. Além disso, entre os planos para os próximos meses, destacou uma reforma do prédio 40B, do curso de Música.
O diretor comenta ainda que a recepção é importante para que ocorra uma integração entre alunos de diferentes cursos também. “As coordenações fazem um acolhimento individual, para especificar as questões dos cursos. Mas a gente gosta de reunir todo mundo aqui pelo menos uma vez, para que as pessoas se conheçam, se olhem, se identifiquem. Muitos vêm de outras cidades, estados, e é muito bom ser bem recebido e perceber que existem outras pessoas com os mesmos medos, objetivos. Isso que mais importa.”
Já no Centro de Ciências da Saúde (CCS), a recepção foi realizada nesta quarta-feira (12), no auditório H do prédio 21, contando com a presença da diretora do centro, Maria Denise Schimith, dos coordenadores dos oito cursos do centro e de representantes do Setor de Apoio Pedagógico, além de representantes da Casa Verônica, que distribuíram folhetos e adesivos. Ao final, também foram distribuídos planners do centro.
De acordo com Alexandre La Bella, bolsista de comunicação do CCS, o evento visa juntar os calouros e a equipe do centro, já que depois as atividades são separadas para cada curso. “A programação envolve apresentarmos as nossas redes sociais e os cursos junto aos coordenadores. Alguns projetos também vêm, como a Casa Verônica, para mostrar para o pessoal que está chegando o que é a UFSM, e dar um guia para quem está chegando na universidade”, explica.

Feira de projetos do CCSH
Na quarta (12) e quinta-feira (13), corre a primeira edição do CCSH Study Summit, no Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), das 10h às 12h e das 14h às 19h30min. O evento, que acontece no hall do prédio 74C, reúne 27 projetos e ações do centro com exposições bem variadas, que vão de banners a jogos. São seis projetos de extensão, seis projetos de pesquisa, quatro empresas juniores, a Liga do Mercado Financeiro e a Atlética do Chapeleiro, divididos em seções e identificados por cores.
A chefe da Subdivisão de Comunicação do CCSH, Carolina Schneider Bender, conta que o evento funciona como uma feira de oportunidades para os alunos. “A ideia é que os projetos venham expor suas ações, atividades, e também anunciar os processos seletivos. Assim, os alunos podem conhecer as ações e ampliar seus horizontes, pois eles podem participar de projetos que não sejam do seu próprio curso”, explica.
Além disso, o centro também conta com uma atividade inesperada e divertida: uma caça aos emojis. São 55 emojis espalhados pelos prédios 74A, 74B, 74C, 74D e no prédio 21. Podem participar todos os alunos do centro e os emojis podem ser trocados por brindes na direção, no prédio 74C. Carol explica que a atividade, que ocorre até sexta-feira, também comemora os 55 anos do CCSH. “Escolhemos emojis que representam vivências e sensações que as pessoas encontram no nosso centro: fazer amigos, encontrar inspiração, estudar”, comenta.
As calouras do CCSH Maria Luiza Ribeiro, natural de Rosário do Sul, e Maria Fernanda Lemos Vargas, natural de Santa Maria, se conheceram na recepção da segunda-feira e descobriram que já têm muito em comum: as duas se chamam Maria, passaram o ensino médio inteiro querendo Psicologia, e no fim escolheram o curso de Relações Públicas. “Eu também sempre quis Psicologia, passei três anos do ensino médio me imaginando naquelas poltronas de veludo, mas aí comecei a pesquisar e vi que não era isso que realmente eu queria”, explica Maria Fernanda.
Elas comentam que estão tentando aproveitar cada minuto e conhecer todos os espaços do campus. Sobre o Study Summit, as duas concordam que a dinâmica é interessante. “Já fizemos vários joguinhos, e não só nos incentiva bastante a conhecer, mas nos faz realmente querer ir atrás do que eles estão apresentando”, conta Maria Luiza.

Recepção no Jardim Botânico
Já a recepção do Centro de Ciências da Natureza e Exatas (CCNE), a Calourique, ocorreu no Jardim Botânico, na manhã desta quarta-feira. Os calouros dos cursos do centro tiveram a oportunidade de conhecer o espaço e sua equipe e ainda participar de uma trilha. O evento também contou com a presença da direção do centro e dos coordenadores dos cursos, uma apresentação ao vivo da banda Zezeth Guys e um piquenique ao final.
A secretária executiva do Setor de Apoio Pedagógico do centro, Eliane Cristina Amoretti, conta que serão duas semanas de atividades envolvendo os coordenadores e diretórios de cada curso. “São atividades-chave, principalmente falando sobre a questão da saúde mental. É importante que o estudante se sinta acolhido, que todos se sintam integrados. O objetivo é o bem-estar”, explica Eliane.
Daise Rosa é egressa do CCNE, e atualmente é servidora na Subdivisão de Comunicação do centro, mas já foi assistente administrativa do Jardim Botânico. Ela comenta que a intenção do evento é aproximar os alunos da natureza, e ressalta a importância da recepção. “Esse primeiro momento de integração faz a diferença na vida dos calouros, fez na minha quando entrei com 16 anos no curso de Matemática.” Daise ainda reforça o convite para alunos, docentes, servidores e comunidade de fora da universidade visitarem o local. “É um laboratório vivo de ensino para os alunos. É algo muito inovador aqui no estado, e muitos não conhecem.”
Texto: Giulia Maffi, estudante de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Fotos: Gabriel Barros, estudante de Jornalismo e voluntário da Agência de Notícias
Edição: Lucas Casali