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Projeto Encontros Piratas lança base de dados online sobre a predação marítima no Atlântico Sul

Iniciativa é coordenada por professor do Departamento de História da UFSM



O projeto de pesquisa Encontros Piratas lançou, no dia 25 de fevereiro, uma base de dados online que reúne informações sobre a predação marítima no Atlântico Sul entre os séculos XVI e XIX. A plataforma busca centralizar informações dispersas sobre a predação marítima, oferecendo uma visão mais completa desse fenômeno histórico.

Coordenado pelo professor Adriano Comissoli, docente do Departamento de História da UFSM, o projeto investiga as incursões de piratas e corsários no Atlântico português, compreendendo a predação marítima como ataques de piratas a navios em alto-mar, assaltos a embarcações em águas sob jurisdição estatal, entre outras formas de predação praticadas em tempos de guerra ou de paz, e busca compreender sua influência nas políticas de defesa do império e na formação dos impérios coloniais.

A base de dados organiza informações extraídas de correspondências, relatos de viagem, ordens régias, provimentos militares e periódicos. Estruturada de forma relacional, ela permite estabelecer conexões entre eventos, pessoas e embarcações, possibilitando novas análises sobre a predação marítima. Atualmente a base de dados conta com as seguintes entidades: avistamentos, expedições, navios, notícias, piratas/corsários/armadores, presas, prisioneiros, propostas, relatos e saques.

A plataforma tem um caráter colaborativo, isso significa que ela é aprimorada tanto pelos pesquisadores vinculados ao projeto – além da UFSM, fazem parte nove universidades, duas delas internacionais – quanto pelos usuários que a utilizam, o que permite que usuários sugiram revisões e correções por meio da página de contato.

Dessa forma, o projeto busca garantir que as informações estejam sempre atualizadas e corretas. “A ideia da base de dados é motivada pelo princípio de tornar públicos os dados da investigação em andamento. Desse modo, a base beneficia não apenas os pesquisadores diretamente envolvidos, mas cria um alicerce para outros trabalhos”, explica o professor Adriano Comissoli. Ele destaca ainda que a iniciativa reforça a transparência na ciência: “Qualquer pessoa pode conhecer os dados que usamos em artigos e livros. Esperamos que a base fomente novos trabalhos ou ajude outros em curso”.

Novas informações serão adicionadas periodicamente, de acordo com o avanço na coleta e análise de dados feitas pelos pesquisadores vinculados ao projeto.

Texto: Subdivisão de Comunicação do CCSH

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