Oriundo do projeto Rice Money Maker, coordenado pelo professor do Centro de Ciências Rurais (CCR) Alencar Zanon e com base na tese de doutorado da Camille Flores, no Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UFSM, o Selo Safe Rice é resultado de quatro anos de trabalho desenvolvidos pela Equipe FieldCrops em lavouras de arroz irrigado da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. Embasado por metodologia global que utiliza indicadores de sustentabilidade econômicos, ambientais e sociais baseados em ciência, o Selo Safe Rice visa reconhecer a produção ecofriendly do arroz da América Latina.
O registro do Selo Safe Rice por meio da UFSM surgiu a partir da demanda dos produtores de arroz. O Safe Rice é baseado em indicadores que monitoram a sustentabilidade dos talhões e valorizam os sistemas de produção que emitem menos gases de efeito estufa para produzir grãos e que, ao mesmo tempo, tenham alta eficiência produtiva, sejam rentáveis ao produtor rural e contribuam para uma sociedade equitativa.
O principal impulsionador do Selo é o produtor Lauro Ribeiro, da Agropecuária Canoa Mirim, de Santa Vitória do Palmar. Segundo Lauro, a sociedade quer comer de forma mais saudável e acessar produtos que tenham a certificação de que impactaram menos o meio ambiente.
“Em breve, os consumidores poderão encontrar nas prateleiras dos supermercados um arroz seguro e sustentável, fruto de ciência, pesquisa e extensão desenvolvidos na UFSM”, destaca o professor Zanon.