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Ctism reutiliza materiais eletrônicos para a fabricação de pen drives

Dispositivos já estão em uso, facilitando o compartilhamento de arquivos de forma sustentável



Placas de armazenamento chegaram sem estrutura externa

Impressão 3D. Conectores USB. Placas de memória. Criatividade. Esses foram os ingredientes utilizados pela equipe liderada pelos professores Moacir Eckhardt e Gilmar Fernando Vogel para a produção de um pen drive para uso na UFSM. O projeto utiliza placas de memória doadas, conectores USB em desuso e corpos de apoio impressos em 3D, com impressoras e materiais do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism), criando um produto sustentável que já faz parte da rotina de equipes de setores da universidade.

Segundo Victor de Carli Lopes, da Coordenadoria da Cidadania da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), as placas de armazenamento fazem parte de uma doação da Receita Federal. Elas chegaram à UFSM isoladas, mas com o potencial de auxiliar em demandas que envolvem o compartilhamento e a mobilidade de arquivos. O problema era justamente a ausência de uma estrutura adequada e firme, o que impedia as placas de terem contato com o computador e, portanto, de serem utilizadas.

Neste momento, entrou em ação a equipe do Ctism. Além dos professores do curso de Fabricação Mecânica, participaram da empreitada o técnico em mecânica Carlos Benetti e os bolsistas de graduação Guilherme Benites Rodrigues, Matheus Steindorff Xavier e Samuel Davi Bley. Juntos, eles passaram a buscar possíveis soluções, esboçando ideias de estruturas e chegando, ao final, à ideia de um pen drive.

Conectores USB reutilizados são um dos destaques sustentáveis do projeto

Ao longo da ideação e discussão dos protótipos possíveis, a equipe teve a ideia de reutilizar a estrutura de metal de conectores USB. Com isso em mente, deslocaram-se até o Almoxarifado Central da UFSM e recolheram esses materiais de periféricos (mouses, teclados e afins) que estavam a caminho do descarte. Para o acabamento, a equipe utilizou um material termocontrátil, que encolhe ao entrar em contato com calor. A partir daí, foi fácil dar continuidade ao projeto, que foi concluído em menos de um mês.

Ao todo, 55 pen drives foram fabricados. Antes de enviá-los para os usuários finais, a equipe ainda testou um por um, identificando uma perda mínima de dois dispositivos. Concluídos, eles foram distribuídos para a PRE e entre os professores do Ctism, onde têm sido especialmente úteis para estudantes que não possuem condições financeiras para adquirir um pen drive novo. Além disso, o professor Eckhardt afirma que existe interesse e disponibilidade de produção de novas unidades, caso haja demanda. “O conhecimento de como fazer, nós já temos”, afirma.

Texto: Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE

Imagens: professor Moacir Eckhardt

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