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Egressa da UFSM vence prêmio nacional de pesquisa em jornalismo

Caroline de Souza Silva venceu o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, pelo seu TCC



A jornalista Caroline de Souza Silva finalizou a graduação pela UFSM no ano passado, quando defendeu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “Ativismo e engajamento no jornalismo: uma análise das estratégias mobilizadas pelo veículo O Joio e O Trigo”, orientado pela docente Laura Strelow Storch. Nesta semana, o trabalho venceu o prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), na categoria “Iniciação Científica – Trabalho de Conclusão de Curso”.

A premiação busca reconhecer a excelência de trabalhos acadêmicos voltados para o estudo do jornalismo no Brasil e, na categoria de Carol, 34 trabalhos concorreram. “O trabalho da Carol conversa com questões muito contemporâneas do jornalismo, que implicam reconfigurações profissionais e desafiam o campo de pesquisa”, destaca Laura. A docente, que pela terceira vez orienta um trabalho premiado na categoria, ainda complementa: “o Prêmio Adelmo é um reconhecimento do compromisso da Carol com o jornalismo, a partir de um projeto que ela propôs e ao qual se dedicou por quase um ano. Também fala do compromisso da UFSM em pensar a relação entre ensino e pesquisa”.

A Agência de Notícias da UFSM com a Carol para entender mais sobre o percurso na pesquisa e o sentimento de ser premiada. Confira a entrevista:

Como esse tema de pesquisa surgiu?

Durante a graduação em Jornalismo eu passei a me identificar bastante com o tema do direito à alimentação e como isso está relacionado a questões sociais como meio ambiente, classe e gênero. Eu também já acompanhava o trabalho do O Joio e O Trigo, que foi meu objeto de estudo, e tive essa vontade de investigar o trabalho deles mais a fundo. Os conceitos de ativismo e engajamento foram surgindo ao longo da pesquisa como uma lente para olhar para esse modo de fazer jornalismo. Foi muito interessante poder olhar para essas características como algo possível de ser incorporado pela prática jornalística, considerar que essas subjetividades estão presentes e que podem, inclusive, contribuir para um jornalismo mais humano e preocupado com a realidade.

A troca entre aluno e orientador é fundamental. Como se deu esse movimento durante a produção do seu TCC?

Meu envolvimento com a professora Laura, minha orientadora, foi crucial para o resultado do trabalho final. É um processo coletivo de troca e aprendizados contínuos, durante cerca de um ano em que a gente passa debruçadas sobre o trabalho. Acho que o que mais me marcou na relação com a professora Laura foi a forma como ela abraçou minhas ideias e vontades ao longo da pesquisa, ao mesmo tempo que fez os ajustes necessários e me guiou pelo melhor caminho.

Como essa pesquisa influenciou sua visão sobre o jornalismo na prática?

Apesar de se tratar de uma etapa bastante teórica da graduação, eu acredito que a minha pesquisa fez uma relação bastante clara com a realidade cotidiana do jornalismo e do profissional jornalista. O trabalho traz uma reflexão sobre o papel do jornalismo na construção de mudanças, como no cenário de crise climática que a gente vive atualmente, por exemplo. Então, isso influenciou muito na minha visão crítica sobre a sociedade e a profissão. Atualmente sou repórter em um veículo de comunicação e consigo aplicar diariamente esses conhecimentos na minha realidade.

Qual é o sentimento de receber esse reconhecimento, com o prêmio?

Fiquei imensamente feliz com o reconhecimento do Prêmio Adelmo Genro Filho. Foi um trabalho muito significativo para mim porque me dediquei muito durante o processo de construção do TCC. Não foi um caminho fácil, fui moradora da Casa do Estudante de uma universidade pública que é a UFSM, além de conciliar trabalho e estudos durante esse processo. Mas com o apoio da minha orientadora e de outras pessoas nesse caminho, veio o reconhecimento! Também sou grata à UFSM pelas oportunidades que me proporcionou durante toda a graduação.

Futuramente, você pensa em retornar para a universidade e continuar pesquisando?

Para o futuro, penso em voltar a ter uma relação com a pesquisa sim. É um campo desafiador, mas que com certeza nos motiva pelas possibilidades de novas descobertas e contribuição com a ciência. O Prêmio Adelmo foi uma grande forma de divulgar e fazer com que meu trabalho chegue a mais pessoas.

Texto: Milene Eichelberger, estudante de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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