O trabalho de pesquisadores da UFSM foi fundamental para que o Rio Grande do Sul controlasse, com agilidade, a doença de Newcastle. Um software na Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA-RS), desenvolvido no Colégio Politécnico, garantiu o controle em apenas oito dias, desde a confirmação oficial até o encerramento do foco da doença, recentemente detectado em Anta Gorda.
A utilização do módulo de gestão de emergências sanitárias na PDSA-RS, criado pelo Laboratório de Computação Ubíqua, Móvel e Aplicada (Lumac), com recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), facilitou o trabalho. A ferramenta de geoanálise já havia passado por um teste robusto, quando foi posta à prova durante o controle de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, a H5N1, no início deste ano.
Com a doença de Newcastle, a resposta foi igualmente positiva. “A PDSA reduz o tempo de análise de dados, que antes levava de três a quatro horas diárias, a apenas minutos. O resultado é uma resposta ao foco mais rápida e efetiva, com uso racional de recursos humanos e financeiros”, afirma o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Francisco Lopes.
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