A UFSM teve sete projetos aprovados em diferentes editais da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) do Rio Grande do Sul, perfazendo um valor de R$ 3.861.569,29 – considerando as contrapartidas, o valor total passa de R$ 6 milhões. A Instituição já tem um histórico de aprovação nestas seleções estaduais, porém, neste ano, pesquisadores e startups da UFSM conseguiram aprovação em todos os cinco editais, abertos praticamente de forma simultânea pela SCTI, com uma atuação institucional, dando apoio aos pesquisadores e empresas envolvidas nos projetos. Os resultados finais foram divulgados há poucos dias.
A Pró-Reitoria de Inovação e Empreendedorismo (Proinova), por meio do Núcleo de Prospecção e Valoração (NPV), é responsável por realizar ações estratégicas voltadas à busca de fomentos, além de outras atividades relacionadas à prospecção e transferência de tecnologia. A chefe do NPV, Cibele Silva do Couto, e o analista de negócios Marlone Xavier estão à frente deste trabalho de fomento, que tem como objetivo realizar a gestão das chamadas/editais tecnológicos, prospectando, divulgando e dando suporte aos pesquisadores e empresas. Com isso, gera-se mais oportunidades ao ecossistema inovador.
Mais uma vez, este trabalho gerou resultados positivos. “Avaliamos como positivo o desempenho da UFSM, pois os pesquisadores submeteram projetos com grande potencial, tendo aprovação em todos os editais da SICT”, avalia Cibele. Ela destaca que este perfil de projetos contemplados pelos editais da Secretaria Estadual é importante para a Instituição, pois todos têm parceria com empresas, e um deles com duas instituições públicas (prefeituras), gerando novos projetos, desenvolvimento e negócios, enfim, fortalecendo a parceria em redes.
“Um ponto interessante é que normalmente cada edital da SICT tem um limite de propostas a serem enviados por Ecossistemas Regionais de Inovação (ERI). No caso do Edital Inova Agro, tinha um limitador de R$ 312 mil para cada ERI, e nós tivemos três propostas aprovadas, duas quase no valor máximo”, destaca Marlone. Ele salienta que, mesmo com os limitadores, os pesquisadores devem submeter suas propostas, já que, no caso deste edital, outro ERI não submeteu, e assim o ecossistema no qual está inserido a UFSM teve acesso à submissão de duas propostas a mais.
A aprovação dos projetos também é resultado do trabalho do InovaTec UFSM Parque Tecnológico, vinculado à Proinova, reforçando seu compromisso com a pesquisa e a inovação, incentivando o desenvolvimento de novas ideias e produtos inovadores que fortalecem ainda mais o ecossistema local.
O apoio da Proinova, por meio do NPV e do InovaTec UFSM Parque Tecnológico, foi essencial para que os pesquisadores e startups conseguissem submeter seus projetos aos editais. “Eles foram extremamente solícitos e ágeis no auxílio com a documentação necessária. Além disso, vale destacar a experiência deles na submissão de editais. Isso foi essencial para que o projeto fosse aprovado”, destaca Betânia Vahl de Paula, CEO da Performance Vegetal, startup envolvida em um dos projetos aprovados.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) e a Secretaria de Apoio Internacional (SAI) também auxiliam neste trabalho de prospectar oportunidades, enviando editais referentes a fomentos para obtenção de bolsas, prêmios e chamadas internacionais para o Boletim de Oportunidades, que é atualizado quinzenalmente e publicado pelo NPV/Proinova.
Conheça os projetos da UFSM aprovados nos editais da SICT:
“Living Lab de Bioinsumos da UFSM”
O projeto “Living Lab de Bioinsumos da UFSM” foi aprovado no Programa TEC4B – Tecnologia para Negócios, que visa à criação de living labs multiplataforma colaborativos, que têm o objetivo de contribuir para o acesso e utilização das mais recentes tecnologias da informação e comunicação para a evolução e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. O valor total, somado às contrapartidas, é de R$ 1,7 milhão.
Living labs são ambientes de inovação nos quais se testam novas ideias e soluções no mundo real, envolvendo usuários e parceiros, empresas, instituições acadêmicas e demais agentes interessados, auxiliando a desenvolver, aprimorar e adaptar os produtos e soluções antes de lançá-los no mercado. Com o intuito de desenvolver produtos com maior nível de maturidade tecnológica, o projeto do Living Lab de Bioinsumos da UFSM foi desenvolvido a partir de uma construção conjunta por servidores da UFSM: Maria Daniele Dutra, gestora do InovaTec UFSM Parque Tecnológico, Márcio Mazutti, professor do Departamento de Engenharia Química, Luciano Pes, professor do colégio Politécnico e coordenador do projeto Advanced Farm 360, além de empresas residentes na Pulsar Incubadora da UFSM, como Auster e Bioagreen, assim como as prefeituras de São Sepé e Santiago. A gestora do InovaTec acrescenta o apoio de outros agentes do ecossistema que contribuíram para o processo. “É importante ressaltar o apoio, via carta de manifestação, de empresas da Pulsar Incubadora e dos demais ambientes de inovação de Santa Maria, que foram essenciais para o destaque do projeto”, observa Maria Daniele.
Além disso, o envolvimento do ecossistema de inovação na área já demonstra sua relevância e comprometimento com a temática, tendo em vista que o Parque Tecnológico da UFSM apresenta bioinsumos com um dos hubs de inovação, contando atualmente com 11 empresas do setor. Outros fatores apresentados no projeto são as características dos ambientes disponíveis que favorecerão a implementação de um living lab de bioinsumos na UFSM, isso porque, além da planta piloto de bioinsumos Bio FabLab, ambiente de prototipagem de produtos e processos para obtenção de bioinsumos para agricultura, estar em processo de incorporação, a Instituição já possui infraestrutura de validação que conta com a estrutura de casa de vegetação para avaliações em condições de semi campo, além de área experimental e equipamentos agrícolas para validação dos produtos no campo, dispondo também de 130 hectares da área do Advanced Farm 360. Todas essas condições evidenciam a capacidade e o potencial para desenvolver os processos necessários em um living lab.
Ao falar sobre a aprovação do projeto no edital, Maria Daniele Dutra ressalta o trabalho em equipe como fator importante que viabiliza resultados positivos como este. “Estamos trabalhando conjuntamente com os atores do ecossistema para que sejamos um elo de construção de oportunidades, então esta aprovação mostra que quando somamos esforços, somos mais efetivos nas conquistas de objetivos que serão para o bem conjunto”, afirmou.
Marcio Mazutti também falou a respeito deste ambiente colaborativo que contribui para o desenvolvimento e validação de inovações em Bioinsumos. Segundo ele, o living lab contará com uma infraestrutura física composta por laboratórios de pesquisa, que darão suporte aos projetos desenvolvidos, como a planta piloto de bioinsumos para a prototipação de produtos ou processos e área experimental com infraestrutura completa para a validação dos produtos em campo. “O living lab bioinsumos congregará pesquisadores, empresas, governo e sociedade civil para fomentar discussões das estratégias para desenvolver economicamente a região central do estado”, finaliza.
O projeto Living Lab de Bioinsumos na UFSM propõe a implementação de um ambiente de validação de soluções em ambiente real na Região Central do estado com o objetivo de “ser referência na prototipação e provas de conceitos, a partir da promoção da inovação e desenvolvimento de pesquisas em novas tecnologias”. Além disso, visa ao desenvolvimento de ações para transformar o living lab em uma plataforma de serviços tecnológicos inovadores para atender as demandas de startups, micros, pequenas, médias e grandes empresas.
“Avaliação da performance de órteses e próteses”
Pelo Edital Tech Futuro Saúde, foi contemplado o projeto “Avaliação da performance de órteses e próteses”, coordenado pelo professor Luis Fernando Nicolini, do Departamento de Engenharia Mecânica. O objetivo é avaliar e validar a performance de órteses e próteses por meio de testes experimentais e numéricos, caracterizando e verificando se estes dispositivos atendem aos requisitos de usuário. Isso inclui oferecer estabilidade, durabilidade, baixo desgaste, bem como capacidade de se adaptar às características do usuário, entre outros. Segundo Nicolini, o processo de avaliação e validação é um passo fundamental para o desenvolvimento e avanço tecnológico destes dispositivos no âmbito de gerar produtos acessíveis, eficazes, eficientes, confortáveis, seguros e de alta qualidade atendendo às expectativas do usuário.
Órteses e próteses são dispositivos mecânicos que têm por objetivo suportar, suprir, corrigir ou modificar as características estruturais e funcionais do corpo auxiliando nas tarefas diárias do usuário. Exemplos de órteses e próteses são luvas robóticas, coletes para coluna vertebral e exoesqueletos. Porém, os dispositivos disponíveis no mercado nem sempre atendem efetivamente às necessidades dos usuários, o que gera abandono do produto. Conforme o professor coordenador, o Sistema Único de Saúde (SUS) investe aproximadamente R$ 436 milhões por ano em órteses. Considerando um abandono médio de 1/3 (33%), o desperdício de recursos pode girar em torno de R$ 145 milhões por ano, apenas de recursos públicos.
Nicolini explica que a ideia do projeto surgiu de forma incremental e colaborativa. “Em 2013, quando ainda aluno da UFSM, tive a experiência de trabalhar com projetos de órteses juntamente com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Em seguida, os esforços foram direcionados para a área de implantes, juntamente com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2022, juntamente com os professores Cristiano Kulman e Edison Silva Lima, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), o engenheiro Marx Ribeiro, da RWTH Aachen University, na Alemanha, bem como o professor Daniel De Castro, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), montamos o projeto preliminar na área órteses e próteses. O projeto tomou corpo principalmente com o Departamento de Engenharia Mecânica da UFSM e a empresa Ortopedia Camponês Ltda”, relata.
O projeto foi contemplado pelo edital com R$ 933 mil (valor total R$ 1.196.814,80). O montante será aplicado em uma máquina de fadiga, computadores, instrumentação e bolsas. Segundo Nicolini, a aprovação no edital será fundamental para impacto imediato e futuras expansões na pesquisa de órteses e próteses em nível nacional. “O montante é fundamental para avançarmos nas pesquisas e realizarmos o desenvolvimento de órteses e próteses eficazes, eficientes, confortáveis e com alto valor agregado. Vemos a UFSM com potencial para atuar como protagonista na pesquisa e desenvolvimento do setor. Mais importante, isso tem impacto direto na sociedade, pois contribui para que usuários de órteses e próteses possam viver uma vida saudável, produtiva, independente e digna, com plena participação no processo de educação, do mercado de trabalho e da vida social”, enfatiza.
“Guardiões da Ciber Sustentabilidade”
O projeto “Guardiões da Ciber Sustentabilidade” foi aprovado no Edital GameRS. Aliando videogame, meio ambiente e educação, o projeto é uma idealização do professor Ricardo Tombesi Macedo, do Departamento de Tecnologia da Informação do Campus Frederico Westphalen, coordenador técnico da proposta. O projeto destaca-se por sua abordagem em usar a gamificação para promover a conscientização sobre sustentabilidade nas escolas públicas e privadas. A aprovação no edital GameRS representa um impulso significativo para a iniciativa, que busca não apenas transformar a experiência educacional, mas também impactar positivamente a indústria de jogos no Rio Grande do Sul.
O professor destaca que os jogadores terão a oportunidade de explorar três mapas diferentes, cada um contextualizando um desastre ambiental brasileiro: queimadas no Cerrado; desmatamento da Amazônia; e o acidente com o Césio 137, que ocorreu em 1987, em Goiânia (GO). O objetivo é que o jogador tente “minimizar” os efeitos negativos dos desastres, seja em relação ao solo, ao ar ou à água.
O valor aprovado para o desenvolvimento da proposta “Guardiões da Ciber Sustentabilidade” foi de R$ 201,4 mil (total de R$ 310 mil com as contrapartidas). O montante será utilizado para a compra de equipamentos voltados à programação e ao desenvolvimento do jogo e para o pagamento de mão-de-obra. O prazo máximo para a execução do projeto é de dois anos.
O projeto será desenvolvido pela UFSM, através da criação de softwares e do jogo eletrônico, em parceria com a startup Performance Digital, vinculada à Pulsar Incubadora Tecnológica. O Instituto Municipal Assis Brasil, de Ijuí (RS), será a escola contemplada para a realização dos testes – os alunos terão a possibilidade de aprender com o videogame. À Performance Vegetal, conforme Betania Vahl de Paula, CEO da startup, caberá estruturar o produto do projeto, o jogo, em um modelo de negócio. “A startup vai desenvolver canva, desenvolver canais de vendas, precificação. A parte de mercado mesmo, essa é a contribuição da Performance para esse projeto”, explica.
O coordenador comenta que a submissão e aprovação do projeto foi algo muito esperado, e garante que a equipe “vai conseguir tirar o máximo de proveito para levar à comunidade esse benefício e fazer essa pesquisa com um nível de excelência”.
“Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos em Microeletrônica (Tche)”
O projeto “Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos em Microeletrônica (Tche)” foi uma das propostas aprovadas no edital Inova Semicondutores. Com a aprovação, a Universidade vai desenvolver a capacitação de alunos do último semestre de cursos ligados à microeletrônica e semicondutores. O valor destinado à proposta é de R$ 999,5 mil (total de R$ 1,361 milhão), que será investido no custeio de bolsas para os alunos participantes do projeto e também em despesas com equipamentos e materiais.
O edital contemplou três propostas voltadas para o desenvolvimento de circuitos internos integrados (popularmente conhecidos como “chips”), com o objetivo o apoio a projetos e implementação de capacitação técnica, em nível de extensão universitária. Por isso, o projeto Tche será aplicado de forma a capacitar alunos do último semestre dos cursos das áreas de Engenharia Eletrônica, Ciências da Computação e Sistemas de Informação, entre outros, e qualificar o trabalho promovido nessa área de atuação. Ao todo, 20 alunos serão selecionados para passar por um curso intensivo de seis meses para desenvolver seus conhecimentos teóricos e práticos na área de circuitos digitais.
A proposta foi idealizada por uma equipe formada pelos professores André Luiz Aita (coordenador do projeto), João Baptista Martins, Leonardo Londero, César Augusto Prior, Mateus Beck Rutzig, Everton Alceu Carara e Maurício Banaszeski. O objetivo é ampliar o trabalho desenvolvido na UFSM para além do tempo do edital e transformar Santa Maria em um grande centro de capacitação e formação de recursos humanos em microeletrônica.
O professor João Baptista destaca que a ideia da criação da proposta já era antiga, e que a divulgação do edital incentivou a equipe, porque é uma grande oportunidade para a área da microeletrônica. “A gente sabe que a própria pandemia trouxe uma carência muito grande, para todo o mundo, de semicondutores. Isso fez com que o mundo inteiro olhasse com carinho para essa área extremamente importante: a área de circuitos internos integrados (chips) montados para uma ampla gama de aplicações”, conclui o professor.
“Destilador inovador para produção de etanol em pequena escala: tecnologia para o desenvolvimento do agronegócio regional”
O projeto “Destilador inovador para produção de etanol em pequena escala: tecnologia para o desenvolvimento do agronegócio regional”, aprovado no Edital Inova Agro, objetiva aumentar a eficiência de produção e transição energética do estado.
Foi criado pelos docentes pesquisadores do Laboratório de Processamento de Biomassa e Biocombustíveis (L2B) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química Flávio Dias Mayer, Ronaldo Hoffmann, Ederson Rossi Abaide e Michel Brondani. A ideia surgiu a partir de estudos desenvolvidos na Universidade, em que observou-se que a principal dificuldade para a produção de etanol em pequena escala está no processo de destilação. Assim, a proposta objetiva a construção de um protótipo de destilador para a produção de etanol em pequena escala – em torno de 30 litros de etanol combustível por hora – a partir de matérias-primas regionais, como cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo e mandioca.
O projeto receberá pelo edital a quantia de R$ 310 mil. O aporte financeiro permitirá a aquisição de um sistema de cromatografia líquida de alta eficiência, que viabilizará análises de amostras para validação do processo de destilação proposto. Além disso, há a previsão de uma bolsa DTI 1 – profissional de nível superior, com titulação de doutor, que irá auxiliar na constituição do protótipo. O trabalho conta com o apoio de uma empresa parceira, de Jaguari.
Como principal resultado do projeto, será obtido um equipamento em escala comercial para atender a demanda de produtores de etanol em pequena escala no estado, através de uma tecnologia mais eficiente, fabricada localmente, e adaptada a pequenas propriedades rurais, considerando a disponibilidade de matéria-prima e recursos humanos.
Mayer destaca que o projeto permitirá à UFSM, por meio do L2B, a oportunidade de concretizar um trabalho antigo da Instituição e “oferecer apoio técnico ao setor produtivo, desde capacitações até serviços de análises de laboratório para identificação de qualidade de matérias-primas e do etanol combustível”.
“Aperfeiçoamento de tecnologias para a produção de culturas anuais de grãos de sequeiro em terras baixas”
O projeto “Aperfeiçoamento de tecnologias para a produção de culturas anuais de grãos de sequeiro em terras baixas” também foi aprovado pelo Edital Inova Agro. O valor a ser liberado é de R$ 107 mil (total de R$ 295 mil com as contrapartidas). Coordenado pelo professor do Colégio Politécnico Luciano Pes, o projeto tem como executora a startup Farm360 e como parceira a startup G2W Sistemas, ambas vinculadas à Pulsar Incubadora Tecnológica. Com a proposta de inovar no sistema de plantabilidade, o projeto visa adequar e dimensionar o sistema sulco-camalhão, que é, conforme a Embrapa, um sistema que consiste na estruturação da lavoura para a irrigação por sulcos, obtendo-se, ao mesmo tempo, grande benefício em drenagem, com o cultivo sobre os camalhões formados entre os sulcos.
Segundo André Müllich, CEO da Farm360, o papel da startup é fazer todo o dimensionamento do projeto, realizando o estudo do terreno. Já a G2W entra como fornecedora da antena que será usada para medir a altimetria do talhão.
O projeto inclui uma área piloto no Colégio Politécnico, na qual o sistema sulco-camalhão já foi implementado mesmo antes da aprovação. A iniciativa busca não apenas realizar estudos dentro da Universidade, mas também estabelecer parcerias com produtores locais para dar continuidade à pesquisa.
“Análise econômica e ambiental de lavouras de soja e arroz”
O Edital Inova Agro também aprovou, da UFSM, o projeto “Análise econômica e ambiental de lavouras de soja e arroz”. O valor aportado pela Secretaria é de R$ 310 mil (total de R$ 523,5 mil com as contrapartidas). A coordenação é do professor Alencar Júnior Zanon.
Todos os projetos aprovados nos editais da SICT terão o prazo máximo de dois anos para execução. Alguns dos projetos contarão com contrapartidas financeiras da UFSM e de empresas envolvidas.
Na próxima etapa, de formalização dos contratos, a Coordenadoria de Projetos e Convênios (Coproc) da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) prestará o auxílio necessários aos pesquisadores.
Texto: Andreina Possan, estudante de Jornalismo e estagiária da Agência de Notícias; Izadora Lemes Rocha e Fabrício Dias, bolsistas de Jornalismo do InovaTec UFSM Parque Tecnológico
Edição: Lucas Casali e Ricardo Bonfanti, jornalistas
Artes gráficas: Daniel Michelon De Carli