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Exposição ‘Karakóis’ une arte e criticidade em cartuns que retratam o cotidiano

Humor, sagacidade e situações comuns estão presentes na obra de Máucio Bonotto Rodrigues, que está exposta no Centro de Artes e Letras



Caracóis sagazes, críticos e prontos para tecer comentários sobre o cotidiano. Uma centena deles estão presentes na exposição Karakóis, que teve início nesta segunda-feira, dia 13, no Centro de Artes e Letras da UFSM. De autoria do cartunista e docente da UFSM Máucio Bonotto Rodrigues, as obras ficam expostas na sala Cláudio Carriconde, no hall do prédio 40. 

Os Karakóis nasceram em 2020, durante a pandemia. Máucio conta que a ideia surgiu para substituir o Massa Folhada, folhetim impresso que ele produzia e distribuía desde 2015. “Em março de 2020 eu distribuí a edição 20 do Massa Folhada, era uma distribuição pela cidade, em bibliotecas e escolas. Era uma logística física, que passou a ser perigosa com a pandemia. Daí surge a ideia de retomar os Karakóis, que eu já havia feito um ou outro, e ganhou repercussão”, relembra o cartunista. Máucio também destaca que as primeiras edições retratavam a vida reclusa na pandemia, era a incerteza do período transportada para o mundo dos karakóis coloridos: “os primeiros caracóis utilizavam máscara, passavam pelas situações da pandemia, tinha a louça na pia e o não reconhecer o outro na rua. Comecei a postar e tive um feedback bom, aí eu continuei”, relata. 

Familiares, colegas e amigos de Máucio prestigiam a abertura da exposição

Mas por que caracóis? Os personagens que ilustram as obras de Máucio não são mera coincidência: “lembra a infância! Todo mundo já viu um caracol no pátio da escola, já brincou com um, fazem parte da nossa vida”, conta. A criticidade dos personagens unidos a beleza dos desenhos impressionou quem visitava a exposição, como a acadêmica de Desenho Industrial Amanda Zink de Ley de Souza: “o Máucio consegue captar as pequenas nuances do cotidiano e colocar em palavras e desenhos, a gente consegue se identificar”, conta a estudante. Máucio é formado em Desenho Industrial e isso também é uma inspiração para Amanda: “dá um orgulho e esperança em pensar que futuramente a gente pode estar aqui também, com uma exposição”, destaca. 

Para o diretor do Centro de Artes e Letras, Gil Roberto Costa Negreiros, a exposição é uma parte importante das comemorações dos 60 anos do CAL: “é uma honra receber a exposição do Máucio, nosso professor e grande artista. Essa exposição deixa o CAL mais divertido, mais colorido e mais crítico”, destaca. O diretor também enfatiza a importância do espaço de exposição no Centro: “é ótimo ver essa sala sendo utilizada. Que no próximo ano tenhamos ela melhorada, para que mais professores e outros artistas possam expor aqui”, diz. Na fala de abertura da exposição, Máucio também ecoou a vontade de Gil, ao destacar a importante reabertura do espaço e a necessidade de valorização do local. 

Sandra e Máucio celebram a exposição

Os visitantes também destacam a importância de espaços culturais na UFSM: “essa sala é muito interessante, poder conhecer outros artistas e trabalhos é uma experiência única na nossa formação”, conta Rogério Silva, acadêmico de Artes Visuais. A também aluna de Artes Visuais, Isma Lisot, esteve no evento e destacou: “é muito importante ter essas iniciativas, eu adoro visitar exposições então quanto mais tivermos, melhor é”, diz animada. 

Máucio dedicou a exposição para duas professoras e amigas, Ivone Richter e Sandra Knackfuss, além de citar com carinho a presença de seus alunos e colegas de departamento. “O CAL não é minha segunda casa, é minha segunda vida”, relatou o cartunista. “Na época que eu fui professora aqui, muitas exposições aconteceram nessa mesma sala. O Máucio foi meu aluno, conheço há muitos anos, e fico orgulhosa da criatividade dele, de ter feito parte da sua formação”, conta Sandra, uma das homenageadas. 

Em seu primeiro dia, a exposição teve intensa participação de acadêmicos da Universidade

A acadêmica Daniela Nunes Flores, de Desenho Industrial, foi uma das responsáveis por apoiar o projeto gráfico da exposição e a organização do evento: “para mim foi uma grande experiência, pude trabalhar com pessoas muito boas, com muito conhecimento. Tivemos várias reuniões, foi muito aprendizado compartilhado”, conta a estudante. 

A exposição permanece no CAL até o dia 30 de novembro e pode ser visitada nas segundas, das 14h30min às 18h30min, e de terça a sexta das 8:30 às 12:30, no período da manhã,  e das 14h30min às 18h30min na tarde. Máucio também publica as obras em seu perfil no Facebook.

 

 

 

Confira algumas fotos da abertura da Exposição:

Texto: Milene Eichelberger, estudante de jornalismo e voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Ana Alicia Flores, estudante de desenho industrial e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Mariana Henriques, jornalista

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