A UFSM subiu uma posição entre as universidades brasileiras no Times Higher Education – World University Ranking 2024, divulgado nesta quarta-feira (27). A Universidade ocupa a 12ª colocação entre as instituições do país, estando entre as sete melhores federais. Na edição anterior do ranking, em 2023, era a 13ª colocada.
Em nível mundial, a UFSM se mantém na faixa das 1201-1500 melhores do ano, mesmo desempenho do ano passado.
Já entre as universidades gaúchas, a UFSM ocupa a 3ª posição entre as seis avaliadas, ficando atrás somente da UFRGS e PUCRS.
Nesta edição do ranking, o Brasil foi representado por 56 instituições de ensino superior, ante 62 que figuraram em 2023. A redução pode ter sido impacto de alterações nos indicadores de performance que compõem os pilares do ranking para este ano. No mundo todo, foram 1.904 universidades selecionadas, um aumento de 105 em relação às 1.799 da edição anterior.
A Universidade de Oxford segue em 1º lugar no THE, e as 10 primeiras universidades continuam sendo ocupadas por instituições inglesas e estadunidenses.
A USP segue sendo a melhor classificada do Brasil, porém, sem mudança de faixa, continuando entre as 201-250 melhores do mundo.
Destaque no pilar “Ensino”
O ranking Times Higher Education – World University Ranking 2024 classificou as universidades de acordo com cinco pilares: “Ensino”, “Ambiente de Pesquisa”, “Qualidade em Pesquisa”, “Indústria” e “Panorama Internacional”, cada qual com indicadores métricos que atribuem peso aos pilares e formam a nota final.
O destaque da UFSM nesta edição do levantamento foi para o pilar “Ensino”: a Universidade subiu 326 posições mundiais, passando de 938 para 612.
Metodologia sofreu alterações
Segundo Lucas Langner da Coordenadoria de Planejamento Informacional da Pró-Reitoria de Planejamento da UFSM, nesta edição do ranking, a metodologia foi significativamente atualizada, subindo de 13 para 18 o número de indicadores de performance, recalculando o peso distribuído nos cinco pilares do ranking, com destaque para o pilar “Indústria”, que passou a ser dividido em dois indicadores: “Renda da indústria” e “Patentes”. Até a edição passada, este pilar representava 2,5% da nota, e hoje 4%, e avaliava apenas a receita de transferência de tecnologia.
No âmbito da “Pesquisa”, também houve mudanças significativas, com alteração do pilar “Citações para Qualidade da Pesquisa” e a criação de novos indicadores, como “Força da Pesquisa” e “Excelência da Pesquisa”, que considera a métrica FWCI (Field-Weighted Citation Impact), ou Impacto de Citação Ponderada por Campo, amplamente usada no mudo todo, e a criação de uma medida de influência da entidade através do indicador “Influência da Pesquisa”.
Por fim, o pilar “Perspectiva Internacional” teve algumas atualizações estatísticas no método de cálculo e a criação do indicador “Estudo no Exterior”, que avalia a mobilidade nacional.