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2ª edição do Festival Paralímpico marcou o fim de semana na UFSM

Evento ocorreu nos ginásios do CEFD e nem mesmo a chuva conseguiu diminuir a animação das crianças e jovens presentes



foto colorida horizontal de um ginásio interno com cadeirantes participando de uma atividade com bolas de basquete e cones de trânsito no chão, e ao centro, uma mascote com uma grande máscara na cabeça
Evento proporcionou aos participantes a experiência de modalidades paralímpicas de forma lúdica e inclusiva

A 2ª edição do Festival Paralímpico 2023 ocorreu no último sábado (23), simultaneamente em 118 localidades nas 27 unidades federativas do Brasil, e reuniu mais de 21 mil crianças e adolescentes. Em Santa Maria, o evento ocorreu no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM. O intuito do festival é proporcionar aos jovens a experiência de modalidades paralímpicas de forma lúdica e inclusiva.

Durante toda a manhã de sábado, as crianças se divertiram ao participar de quatro modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha e vôlei sentado. E para tornar o evento ainda mais especial aos convidados, quem esteve presente no CEFD pôde assistir a uma partida de goalball, disputada pela equipe do Núcleo de Apoio e Estudos da Educação Física Adaptada (NAEEFA) da UFSM. Em uma manhã chuvosa, a alegria dos jovens tornou calorosa a diversão no ginásio.

Em Santa Maria, o Núcleo de Apoio e Estudos da Educação Física Adaptada da UFSM é o responsável por organizar o festival – que teve sua terceira edição em dois anos. A coordenadora do NAEEFA, Luciana Palma, destaca a importância de realizar o evento na UFSM para o reconhecimento do trabalho do Núcleo e do CEFD, que se tornou um Centro de Referência Paralímpica no estado, após visita do Comitê Paralímpico Brasileiro. “Está sendo muito significativo desenvolver o Festival aqui em Santa Maria, depois de 29 anos de trabalho no NAEEFA. Os acadêmicos, os professores e os técnico-administrativos estão auxiliando de uma forma muito positiva, alegre”, comenta a professora.

A menos de um ano para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, os jovens puderam sentir a emoção que o esporte traz. Mais de 20 escolas foram convidadas para participar e proporcionar aos alunos uma manhã diferente e inclusiva. Mais que isso, como destaca a assistente social da Apae de Santa Maria, Andreia Peripolli, eventos como este ressaltam a inserção de pessoas com deficiência na sociedade. “A Lei Brasileira de Inclusão é muito específica e muito bonita no papel. Acho que esses eventos só vêm ao encontro desta lei e isso é muito importante. Eu acho que cada vez mais a gente tem que fazer eventos parecidos com esse, cada vez mais incentivar a inclusão social das pessoas com deficiência, porque eles têm que estar inseridos na sociedade de alguma forma, eles pertencem à sociedade também”, encerra Andreia.

foto colorida horizontal de um ginásio interno, com cadeirantes vistos de longe, e diversos objetos como cones e caixas, dispostos pela quadra
Mais de 20 escolas foram convidadas para participar do festival

O professor responsável pela modalidade de atletismo, Felipe De Lima Gaspary, destacou a importância do Festival para garantir que essas crianças possam praticar, com qualidade, esportes adaptados. “A gente sabe a dificuldade, hoje em dia, de a população de conseguir praticar esportes. E uma pessoa com deficiência encontra barreiras maiores ainda. Aqui a gente cria um espaço onde todos realmente conseguem participar. Qualquer deficiência, seja visual, física, motora, a gente consegue criar mecanismos e atender elas nesse momento”, afirma. O professor também salienta que, por haver uma periodicidade nos eventos e eles terem se tornado parte do calendário do CEFD, as crianças que participam já não tratam apenas como uma coisa nova, mas algo que elas já conhecem e que, por isso, buscam se desenvolver ainda mais.

Agora, com o CEFD se tornando um Centro de Referência Paralímpico, o objetivo é que projetos voltados para o desenvolvimento de esportes paralímpicos sejam aprofundados na UFSM, como comenta a professora Luciana Palma: “Assim que nós assinarmos o acordo de cooperação entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Universidade Federal, nós vamos reiniciar tantos outros projetos de extensão e abrir outros novos. Todos voltados ao esporte paralímpico, tanto com sentido de iniciação ou de dar o conhecimento e opção de prática, quanto para aqueles que conseguirem chegar a um treinamento mais de um rendimento maior”.

No encerramento do evento, os convidados acompanharam uma partida de basquete em cadeira de rodas entre os atletas do NAEEFA e os professores. Essa representação é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos jovens, mas também para sua identidade.

Kelly Cristina Martins dos Santos acompanhou o filho, Luiz Augusto dos Santos, em sua primeira participação no festival. Ela destaca que a animação do jovem foi tamanha que ele sequer dormiu na noite anterior ao evento, mas o sono não atrapalhou a alegria e diversão do garoto, que diz já esperar pela próxima edição.

Texto: Andreina Possan, estudante de Jornalismo e estagiária da Agência de Notícias
Fotos: Divulgação

Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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