Foi divulgada, nesta terça-feira (15), a edição 2023 do ranking Shanghai. Neste ano, a Universidade Federal de Santa Maria subiu 3 posições no recorte nacional da classificatória, figurando em 11º lugar no Brasil, sendo a 8ª melhor entre as Instituições Federais de Ensino. No Rio Grande do Sul, manteve a posição de 2022, sendo a segunda no estado.
O Shanghai Ranking avaliou mais de 2500 universidades no mundo, 1000 entraram na lista. No ranking, a América Sul é representada por Argentina, Chile, Colômbia e Brasil que, juntos, possuem 24 universidades listadas, sendo 18 brasileiras. Na classificação geral, Harvard continua no primeiro lugar mundial.
De acordo com Lucas Langner, da Coordenadoria de Planejamento Informacional da Pró-Reitoria de Planejamento da UFSM, o fato de a Universidade estar representada no ranking já é bastante expressivo. “De forma geral, esse é um ranking bem criterioso e que possui pilares que são complexos para universidades fora do eixo Estados Unidos – Europa – China, como os critérios que levam em conta as premiações de Nobel e Medalhas Fields, bem como produção específica nas revistas Nature e Science. Ainda assim, o Brasil consegue uma representação maior frente às universidades da América Sul pela sua excelência em pesquisa e reconhecimento mundial aos pesquisadores, evidenciados através de métricas específicas utilizadas pelo ranking”, avalia.
Metodologia
A metodologia utilizada no Shanghai Ranking leva em conta seis pilares: Egresso ganhador de um Nobel Prize ou Fields Medals; Número de membros da instituição laureados com prêmios Nobel ou prêmios reconhecidos internacionalmente em áreas específicas do conhecimento; Pesquisadores altamente citados (HiCi); Publicações nas revistas Nature e Science; Artigos indexados em Science Citation Index-Expanded e Social Science Citation Index; e Performance acadêmica per capita da instituição.
Os resultados completos podem ser consultados no site do Shanghai Ranking.