A acadêmica Larissa Eva Pacheco, do curso de Relações Internacionais da UFSM, participou, de 27 a 30 de junho, do The 2023 International Youth Forum (IYF) on Creativity and Heritage Along the Silk Roads & Changsha Media Arts Festival, que reuniu na China estudantes de diversos países para falar sobre criatividade, cultura, diversidade e inclusão na esfera global. O fórum foi realizado nas cidades de Changsha e Nanjing, com o apoio do governo de ambas as cidades e do escritório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Beijing. Além da oferta de tradução simultânea em diversas línguas e assessoria individualizada em tempo integral para os jovens inscritos, os custos de viagem, alimentação e acomodação foram de responsabilidade dos organizadores.
Larissa foi a única estudante brasileira a representar o país, selecionada a partir de uma produção textual em inglês sobre o tema “Youth engagement in promoting cultural diversity and inclusion” (“Envolvimento dos jovens na promoção cultural da diversidade e inclusão”) e de um vídeo sobre sua
experiência na área internacional.
Na China, a agenda programada pela coordenação do evento teve cerimoniais, palestras, espaços para conhecer mais sobre a cultura local, além de visita aos principais pontos turísticos. Houve debates sobre a importância da participação jovem nas soluções aos problemas sociais e culturais do mundo. O evento destacou também a colaboração coletiva na área da criatividade, arte e cultura, e como ideias inovadoras são utilizadas para ajudar pessoas em situações de vulnerabilidade social. O fórum foi dividido em tópicos que abrangeram os temas da diversidade, desenvolvimento cultural e apresentação de projetos executados em cada país participante.
A acadêmica acredita que estar vinculada ao curso de Relações Internacionais na UFSM e ter desenvolvido um trabalho anteriormente na Associação Internacional de Estudantes de Economia e Ciências Comerciais (Aiesec), na área de intercâmbios voluntários com países como Turquia e Egito, foi fundamental para despertar interesse em buscar oportunidades na área de cultura e negociação.
Ela percebe sua participação como produtiva para futuros projetos e parcerias, já que um dos tópicos em destaque foi networking global. “Essa troca cultural não faz você perder sua individualidade, tipo ‘eu sou brasileiro’. Mas também faz enxergar as particularidades de cada país, e eu acho que foi muito do que eu descobri em todas as experiências”, comenta Larissa.
A estudante já teve participações anteriores no exterior, como por exemplo no International Student Festival in Trondheim (Isfit), que ocorre a cada dois anos na Noruega e reúne estudantes para debater sobre temáticas específicas – em 2023, quando Larissa participou, o tema foi a polarização.
Texto: Graziela Rocha, acadêmica de Jornalismo, estagiária da Coordenadoria de Comunicação Social
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista
Foto: Arquivo pessoal