Na quinta (29) sexta-feira (30), a “Nem Tão Doce Lar” chega a Santa Maria (RS) visando sensibilizar a sociedade para o tema da superação da violência doméstica e familiar através de uma exposição interativa e oficina de formação para acolhedoras e acolhedores.
Esta é a segunda vez que o município recebe a Nem Tão Doce Lar. A iniciativa é da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e em Santa Maria será realizada em parceria com o ELAS – Grupo de Estudos Feministas do Centro de Educação e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A oficina será realizada na quinta-feira, das 08h30 às 17h, no auditório do prédio da Antiga Reitoria da UFSM, e traz, entre seus conteúdos, as etapas do ciclo de violência, relações de gênero, masculinidades saudáveis, e a importância da efetivação de políticas públicas e das redes de apoio para o enfrentamento da violência. As inscrições são gratuitas, com direito a certificado de participação e podem ser feitas até esta quarta-feira (28), através do formulário.
Além da oficina, a iniciativa conta com uma exposição interativa e itinerante que leva ao espaço público uma típica casa familiar com diversas pistas que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças, jovens, pessoas idosas e com deficiência. A exposição também será montada no prédio da Antiga Reitoria da Universidade e aberta para visitação pública na sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h às 17h.
Durante a visita, é possível circular pelos diferentes cômodos da casa, identificar as pistas deixadas nos cenários e expor as impressões em uma roda de conversa conduzida por acolhedoras e acolhedores. Há também pequenos cartazes relacionados aos elementos apresentados, nos quais constam informações a respeito dos diversos tipos de violência que podem acontecer no ambiente e convívio doméstico e familiar. Dessa forma, a exposição sensibiliza, propõe métodos preventivos e incentiva a denúncia.
A Nem Tão Doce Lar envolve uma metodologia de intervenção coletiva para a superação da violência doméstica e familiar que possibilita a reflexão e promove a popularização da discussão desse tema, tantas vezes invisibilizado e naturalizado. Também fomenta o debate e a elaboração de estratégias de enfrentamento e de superação da violência a partir da criação e fortalecimento de redes de apoio entre organizações da sociedade civil, instituições governamentais, universidades, escolas e comunidades religiosas. O nome faz alusão à citação “Lar doce Lar”, muito comum em casas brasileiras.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas do site da FLD.
Com informações e fotos da Assessoria de Comunicação da FLD-Comin