O projeto Rondon, que acontecerá em julho deste ano, teve sua viagem precursora no início de maio. A professora Gizelli Moiano de Paula, do Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais do Campus de Frederico Westphalen da UFSM, participou da ação que aconteceu em Castanheiras, no estado de Rondônia, de 7 a 13 de maio. A viagem ocorreu com o intuito de reconhecer o local em que o projeto será executado e ajustar as ações e oficinas de acordo com a realidade do município. Durante a viagem foram visitados os setores de gestão pública, incluindo a Prefeitura, escolas e comunidade em geral. A professora Gizelli destaca o papel da viagem precursora e diz que “são sempre proveitosas, pois é o momento em que de fato finalizamos o projeto e assim voltamos com subsídios e informações para os alunos concluírem as suas oficinas, que serão ministradas no município”, afirma.

Atualmente a equipe está focada nos preparativos para a execução do projeto em julho, através da realização de estudos e levantamento dos materiais para as oficinas. A equipe é do conjunto B (conforme definido pelo edital, com temáticas de trabalho que incluem meio ambiente, comunicação, trabalho, tecnologia e produção) e é formada por 10 pessoas: a coordenadora Gizelli, o professor Edner Baumhardt, os estudantes de Engenharia Florestal Adriana Maria Iora, Amanda da Rosa, Marcelo Gabriel de Lima, Liandra da Silva Denardi, Lorena Gabrielle de Leles Silva Fernandes, Otávio de Jesus Batistas e Wellington Gomes Schmitt, e a estudante de Relações Públicas Luciana Braatz.

A coordenadora conta que o papel do projeto é efetivar a participação voluntária dos acadêmicos e levar aos diferentes públicos, em especial comunidades carentes, assuntos atuais e favoráveis ao desenvolvimento sustentável e de bem-estar para a população do município, “contribuindo assim com a formação acadêmica e afirmando o lema do Projeto Rondon, que é ‘uma lição de vida e cidadania’”, diz.

Participação da UFSM – O Ministério da Defesa publica dois editais por ano do Projeto Rondon, com duas operações cada um. A universidade pode concorrer em apenas uma operação do edital, escolhendo um dos conjuntos de ações (A, B ou C), conforme a temática que a proposta vai abordar. Gizelli conta que o projeto concorreu com uma proposta pelo conjunto B, devido às formações dos docentes. “Fomos selecionados por um edital interno da UFSM e após por um edital do Ministério da Defesa, para estar entre as 24 universidades escolhidas para a Operação Sentinelas Avançadas 2023. O município que nos foi selecionado pela coordenação geral do Projeto Rondon é o de Castanheiras (RO). Conosco irá para o mesmo município outra universidade que atende às ações do conjunto A: a Faculdade de Medicina de Rio Preto, com mais dois docentes e oito alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem e Psicologia”, explica.

O Projeto Rondon é uma iniciativa do Ministério da Defesa que tem como propósito contribuir com o desenvolvimento social e de cidadania para as comunidades e as instituições participantes. Os envolvidos são instigados a pensar em soluções sustentáveis para a inclusão social de diferentes comunidades.

Texto: Gabriela Leandro, acadêmica de jornalismo e voluntária da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali