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Projeto do Colégio Politécnico promoveu evento voltado para cultivos de verão

Dia de campo apresentou novas tecnologias para o público



foto colorida horizontal mostra área de lavoura, com pessoas em grupos sob barracas brancas e verdes
Evento técnico reuniu cerca de 250 participantes na sexta-feira (14)

Na última sexta-feira (14), na área nova do Colégio Politécnico, próxima ao acesso secundário da UFSM, ocorreu o Dia de Campo – Verão 2023. O evento foi organizado pelo projeto Advanced Farm 360, do Colégio Politécnico, voltado para a área de agricultura de precisão. O evento teve a presença de aproximadamente 250 pessoas. 

Na abertura do evento, o reitor da UFSM, Luciano Schuch, comentou sobre a importância do projeto para promover pesquisas e melhorar as tecnologias aplicadas nos cultivos. Ele ainda afirmou que “a Universidade só é forte quando conseguimos pegar o conhecimento produzido aqui dentro da UFSM e levar para o campo, para o setor produtivo”.

A diretora do Colégio Politécnico, Marta Von Ende, comentou que, para o Colégio Politécnico, é muito importante participar desses eventos, pois tem um grande envolvimento dos estudantes. Eles organizam e apresentam as estações, o que contribui muito para o processo de formação. Marta ainda destacou que a parceria com empresas permite ter toda essa estrutura de demonstração da tecnologia que é aplicada, o que contribui para o processo de formação e, principalmente, para a disseminação do conhecimento, pois é um evento de extensão para que os produtores consigam ver o que é produzido internamente.

Dia de campo teve quatro estações

Após a abertura, o público pôde circular entre quatro diferentes estações. Três foram voltadas para a área de tecnologia de ponta e uma estação foi sobre tecnologias para uma agricultura mais sustentável. Os temas escolhidos foram: cultivares de soja na várzea; manejo fitossanitário sustentável da cultura da soja; e tecnologias para colheita e para pulverização. Nas estações, os estudantes, produtores e a comunidade em geral acompanharam a apresentação de cada tema e puderam esclarecer dúvidas. 

A primeira estação foi baseada em cultivares. Ao todo, são 38 cultivares de soja na várzea. Os participantes puderam comparar os genótipos de diferentes materiais para fazer a melhor escolha para a próxima safra, observando qual cultivar se adapta melhor às áreas de várzea. Na segunda estação, o foco foram três sistemas diferentes de pulverização: um sistema autocompelido, um para a redução do impacto e outro para a pulverização por drones. Na terceira estação, foram demonstradas tecnologias para a colheita, contando com o sensor de monitoramento da colheita chamado food view. Na quarta estação, o tema escolhido foi o manejo sustentável da cultura da soja, principalmente associado a doenças.

“É muito importante nós vermos o conteúdo na sala de aula e depois virmos para o dia de campo e olharmos a diferença de cultivar e novas tecnologias, ver o que está vindo para o mercado”, afirmou a estudante do curso técnico em Agropecuária Laura Pinheiro Maldaner. Ela ainda disse que o evento estava bem organizado e que os professores sempre escolhem temas ótimos para quem visita o evento.

Difusão de tecnologias

O Dia de Campo é organizado duas vezes ao ano, uma sobre os cultivos de verão e outra do inverno. O objetivo é difundir as tecnologias estudadas pelo projeto Advanced Farm 360 para produtores, estudantes e comunidade interessada. Assim, o conhecimento produzido na UFSM chega aos produtores para que eles possam ter uma maior produtividade por área, com menos impacto ambiental.

O professor do Colégio Politécnico Ivan Carlos Maldaner, um dos três coordenadores do Advanced Farm 360, explica que há várias pesquisas sendo realizadas na área nova do Politécnico. Essas pesquisas são apresentadas para os alunos, contemplando o ensino, e em eventos como o dia de campo. O professor ainda ressaltou que o foco e o que mantém o projeto funcionando é a parceria público-privada.

O projeto possui três linhas de trabalho. Uma é associada às tecnologias, principalmente a tecnologia de precisão. A linha dois é para a pecuária de precisão, e a linha três é para uma agricultura mais sustentável, principalmente o trabalho com bioinsumos.

Texto: Mariane Machado, acadêmica de Jornalismo e voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Bernardo Silva, acadêmico de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

Confira imagens do evento:

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