Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Evento oferece oficinas para pessoas com distúrbio de linguagem

Ação busca incluir, pessoas que possuem distúrbios de linguagem no cenário teatral através de técnicas, exercícios e jogos acessíveis



Estão abertas até sábado, 25, as inscrições para o evento “Palavras Brincantes” que acontecerá nos dias 27 e 28 de fevereiro e 01 de março no espaço Multiuso da UFSM. Ao todo serão oferecidas 13 vagas. A atividade interdisciplinar disponibilizará oficinas de Teatro do Oprimido e contação de histórias, refletindo sobre as possibilidades e o impacto social e terapêutico do teatro junto a não atores e pessoas que apresentam condições que produzem diversidade comunicativa, como a gagueira. 

A organização está sendo feita  por um grupo de professores e alunos dos cursos de Fonoaudiologia, Artes Cênicas e Letras e foi premiado com o financiamento internacional do Atlantic Institute –  um projeto para enfrentar as desigualdades persistentes em todo o mundo por meio de ação coletiva e liderança. O apoio permitiu a vinda de três pesquisadores externos: o terapeuta do teatro (drama therapist), o sul africano Vonder (Sibusiso) Fihlani; o ator e ativista tailandês Sornchai Chatwiriyachai; e a atriz e psicanalista Kelly Cristina Fernandes, pesquisadora que trabalhou com Augusto Boal (fundador do Teatro do Oprimido). 

O evento é gratuito, aberto para toda a comunidade e não há restrição de idade. O convite é feito em especial às pessoas que possuem algum distúrbio de linguagem. As vagas são limitadas e é necessário realizar inscrição pelo site. 

Teatro do Oprimido

Teatro do Oprimido (TO) é um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo e do teatro. Ao mesmo tempo, traz uma nova técnica para a preparação dos atores. O objetivo do TO é criar condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro e, assim, amplie suas possibilidades de expressão. Além de estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores.

A professora organizadora é Lenisa Brandão, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ela tem seus estudos voltados para experiências de convivência, inclusão e empoderamento social pela arte e pela cultura na vida de idosos com afasia e demência, bem como idosos em maior risco para essas condições, como pessoas com vulnerabilidade social e econômica, pessoas com depressão, ansiedade e solidão. Também coordena o projeto Brincar de Viver, que oferece encontros remotos de contação de histórias, palhaçaria e dança para participantes idosos.  

 

Texto: Tatiane Paumam, acadêmica de Jornalismo e voluntária na Agência de Notícias
Edição: Mariana Henriques, jornalista

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-61263

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes