A partir de março deste ano, as bolsas de iniciação científica, graduação, pós-graduação e permanência serão reajustadas entre 25% e 200%. O anúncio foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira (16).
As bolsas de mestrado e doutorado, que não tinham reajuste desde 2013, receberão 40% de atualização. O valor da bolsa de mestrado, que era de R$ 1.500, passará para R$ 2.100. No doutorado, o valor de R$ 2.200 irá para R$ 3.100. No pós-doutorado, de R$ 4.100 para R$ 5.200.
Na iniciação científica (IC), os auxílios para os pesquisadores da graduação tiveram acréscimo de 75%, o que elevará de R$ 400 para R$ 700. Também foi informado a atualização do valor da bolsa de IC para o ensino médio: de R$ 100 para R$ 300.
Para incentivar a formação de professores, as bolsas para a área terão reajustes entre 40% e 75%, segundo o anúncio do governo. Com isso, os auxílios ficarão entre R$ 400 a R$ 1.500.
A Bolsa Permanência teve o primeiro reajuste desde que foi criada, em 2013. Os novos valores variam entre R$ 400 e R$ 900. Esta modalidade se destina a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior.
As atualizações de valores das diferentes modalidades de bolsas conferem aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.
Além do anúncio de reajuste, o governo sinalizou que ampliará a oferta de bolsas. A estimativa é que somente no mestrado o incremento seja de 17%, elevando de 48,7 mil para 53,6 mil.
A professora Cristina Nogueira, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFSM, comemorou o anúncio da atualização das bolsas: “O reajuste anunciado hoje foi um movimento bastante importante para contribuir com o resgate da autoestima de toda a comunidade acadêmica. Espera-se que com este reajuste ocorra uma maior atração e fixação dos pesquisadores no Brasil, interrompendo um processo de desmonte dos grupos de pesquisa e fuga de cérebros no país. No contexto da UFSM, nós estamos com a expectativa que aumente o interesse dos alunos pela pós-graduação, assim como os alunos de iniciação científica pelos laboratórios de pesquisa, recompondo os quadros dos grupos e dos laboratórios da instituição. Com isso, possamos seguir contribuindo com a geração de pesquisa, de conhecimento e de inovação”.
Com informações do Governo Federal
