Com o projeto “Educação fiscal na contabilidade”, a UFSM é uma das finalistas na categoria “Instituições” do Prêmio Nacional de Educação Fiscal de 2020, que foi suspenso naquele ano em razão da pandemia de Covid-19. A cerimônia da premiação acontecerá no dia 29 de novembro, na Embaixada de Portugal, em Brasília.
O prêmio é organizado pela Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e tem por objetivo valorizar projetos que atuem com as temáticas da função social dos tributos, a qualidade do gasto público e, da mesma forma, o acompanhamento do retorno dos recursos para a sociedade. Junto da Universidade, estão concorrendo o Observatório Social do Brasil, localizado em São Paulo, a 3ª Coordenadoria de Desenvolvimento da Educação, de Aracaju (SE), e a Secretaria de Educação de Lages (SC).
O projeto da UFSM, que faz parte da extensão do curso de Ciências Contábeis do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) e é coordenado pela professora Cristiane Krüger, tem como finalidade promover o desenvolvimento de ações educativas fiscais para a sociedade a partir da comunidade acadêmica. Além disso, busca esclarecer os “mistérios” pertinentes no que diz respeito aos direitos e deveres de um cidadão quanto à aplicação de tributos, como também a origem destas taxas.
Durante o período de quarentena, o tema já era fomentado pela equipe do projeto por meio de lives nas redes sociais. Outra atividade desenvolvida pelo projeto é na área de pesquisa, que, de acordo com Cristiane, “precisa ser desenvolvida para divulgar a educação fiscal”.
Ainda neste conceito de que o entendimento financeiro deve ser compreendido, a professora explica de que forma vencer o prêmio seria relevante. “A gente precisa falar de educação fiscal e ter uma noção mínima de que a universidade pública e de qualidade não é gratuita, alguém está pagando essa conta. O principal é essa ideia de valorização. Vai ter uma premiação em recurso também que a gente vai reverter para o projeto, mas, para mim, o principal é criarmos essa consciência”, declarou a coordenadora.
Para continuar acompanhando o projeto, basta seguir nas redes sociais.
Texto: Pedro Pereira, acadêmico de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista