Acontece neste sábado (24) a primeira exposição de arte acessível protagonizada pelo programa de extensão da UFSM DiVerso. A exposição ocorre durante o Festival Paralímpico Loterias Caixa, no CEFD da UFSM.
Convidada a colaborar com o evento, a equipe do DiVerso apresentou a proposta da exposição de fotos de dança com audiodescrição. Este é o primeiro evento com esta característica realizado na UFSM. A ideia foi imediatamente acolhida pela professora Luciana Palma, coordenadora do NAEEFA, que divide a organização do Festival Paralímpico com a professora Gitane Fuke.
O artista convidado para curadoria e exposição desta estreia é o professor Dartanhan Figueiredo, conhecido por sua paixão pela fotografia e por captar imagens marcantes de diferentes ações protagonizadas pela comunidade acadêmica. Para este evento, DiVerso e Dartanhan compartilham fotografias de “Dançar as coisas do pago”, uma obra contemporânea de dança apresentada em 2018 no Theatro Treze de Maio. O espetáculo foi um marco para a história do Curso de Dança-Licenciatura e para o CEFD, sendo o primeiro com audiodescrição (AD) já realizado na cidade.
A exposição “Dançar as coisas do pago”, por Dartanhan Figueiredo, acontecerá a partir das 9h, no Ginásio 2 do CEFD. Conta com roteiros de audiodescrição das acadêmicas Siane Bolzan e Carla Almeida, do estudante Antônio Paulo Freitas, da egressa Beth Rocha, do estudante de pós-graduação Rafa Bisogno e dos participantes externos Maria Íria Engerroff e Braian de Melo. Conta ainda com a presença da intérprete de Libras Carine Barcellos, que estará presente durante a exposição e o evento. O grupo tem dedicado estudos semanais em audiodescrição desde o início do ano letivo, e para outubro projeta a oferta de oficinas permanentes de dança para pessoas com e sem deficiência.
O programa DiVerso, coordenado pela professora Mônica Corrêa de Borba Barboza, do Curso de Dança-Licenciatura, e pela servidora Fernanda Taschetto, que atua na biblioteca setorial do Centro de Educação, conta atualmente com bolsas Fiex e tem o apoio do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da Pró-Reitoria de Extensão (PRE). Entre as diversas ações propostas para os próximos anos está a realização de eventos de diferentes linguagens artísticas, com acessibilidade.