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Projetos da UFSM foram destaque em programa alusivo ao aniversário de Santa Maria

Campus Sede foi uma das locações do Jornal do Almoço; importância da UFSM para o Município foi mostrada para o Estado



Foto colorida horizontal mostra um carrinho andando, com um piloto dentro, e um cinegrafista segurando uma câmera no ombro logo à frente, em um estacionamento com carros ao fundo
Projetos Bombaja e Fórmula foram destaque no programa (Foto: Ana Alícia Pontelli)

Nesta terça-feira (17), Santa Maria completou seu 164° aniversário. Desses 164 anos, a Universidade Federal esteve presente em 61. Santa Maria é a casa da UFSM e a UFSM faz parte da identidade de Santa Maria, sendo difícil pensar em uma sem lembrar da outra. Nesse aniversário, mais uma vez, recordou-se a importância dessa união e, principalmente, da Universidade Federal para o município.

A história da UFSM é entrelaçada com a de Santa Maria. A cidade foi escolhida por múltiplos motivos, como a localização no epicentro do estado e sua ferrovia que garantia o deslocamento de pessoas e materiais. O fluxo de pessoas gerado pela Universidade fez com que toda a cidade prosperasse. O ensino público deu à cidade o título de “Metrópole estudantil” e Santa Maria passou a ser referência no estado, e posteriormente, no país.

Dada essa forte relação da UFSM com Santa Maria, o Campus Sede foi escolhido pelo Jornal do Almoço, da RBS TV, para representar o município na edição especial comemorativa de aniversário da cidade, que foi ao ar no sábado (14). Um dos projetos destacados no programa foi o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa). O local é referência no mapeamento de sítios fossilíferos e já realizou centenas de descobertas, incluindo alguns dos dinossauros mais antigos do mundo

Foto colorida horizontal mostra uma mesa branca com quatro fósseis, sendo um crânio. Ao fundo aparece o planetário e algumas pessoas de costas
Fósseis do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia foram apresentados (Foto: Nataly Dandara)

Também foram destacados os projetos Bombaja e Fórmula, que levam a UFSM a competições regionais e nacionais na modalidade do automobilismo. A equipe Bombaja trabalha desde 2003 na produção de protótipos off-road. Além disso, eles representam a UFSM na competição Baja SAE Brasil nas etapas Sul e Nacional. O outro projeto destacado pelo programa ao vivo foi a equipe Fórmula, que desenvolve veículos open-wheel do tipo fórmula para competição na Fórmula SAE, onde já foram conseguidos resultados expressivos. 

Importância da UFSM para Santa Maria

Além desses, a Universidade também desenvolve muitas outras atividades de ensino, pesquisa e extensão, nos mais variados assuntos e temáticas. Fortalece, assim, a estrutura social, geração de renda e tecnologia comprometida com a Agenda 2030. Está empenhada para o desenvolvimento humano, trabalhando ativamente com lideranças das comunidades santa-marienses. Proporciona para o município uma ampla produção científica ativa que contribui para a ciência nacional, fomentando um parque científico, tecnológico e de inovação que conta com 40 empresas de base tecnológica e mais 20 empresas juniores, que, juntas, geram mais de 300 empregos para a região.  

De acordo com dados do UFSM em números, a Instituição está presente diretamente na vida de cerca de 2 mil docentes, mais de 2,5 mil técnico-administrativos e quase 30 mil estudantes, distribuídos em 130 cursos de graduação, 119 de pós-graduação e 27 cursos técnicos, em quatro campi (Santa Maria, Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões), além do impacto indireto na vida de familiares, participantes de projetos e todos aqueles que, de alguma forma, fazem parte da Universidade, que gera emprego, renda e desenvolve o multiculturalismo, trazendo uma visão humanizada de amplo diálogo com a cidade. 

Nos últimos dois anos, com a pandemia da Covid-19, a UFSM ampliou seu papel, mostrando cada vez mais sua importância. Realizou mais de 70 mil testes PCR para o sistema público de saúde. Mantendo o Hospital Universitário junto ao SUS, deu cobertura a todo município e região como o maior hospital público do interior do estado. Promovendo campanhas de vacinação contra a Covid-19 junto com a Prefeitura de Santa Maria, abriu as portas da Universidade para a aplicação das vacinas dos santa-marienses e disponibilizou seus alunos para a contribuição nesse processo. 

Município é epicentro de desenvolvimento

A UFSM é de suma importância para toda região, mas principalmente para Santa Maria. Ela torna o município um verdadeiro epicentro de desenvolvimento, abre o interior do estado para o futuro e constrói uma verdadeira identidade para Santa Maria. É uma Universidade fundada em cima dos princípios de uma “nova universidade”, sem muros e verdadeiramente conectada com a comunidade na qual está inserida. Santa Maria e a UFSM são indissociáveis porque é uma Universidade pensada sob valores de que a relação da Instituição e comunidade deve ser assim, indissociável . 

Santa Maria acolheu a UFSM e acolhe seus estudantes ano a ano. O primeiro reitor da UFSM, Mariano da Rocha, sabia da necessidade de a Universidade ser a alavanca do progresso na região. Santa Maria completa seus 164 anos sempre sendo lembrada como uma cidade acolhedora e como o coração do Rio Grande do Sul. Esse imaginário do município se deve ao fluxo de pessoas vindas de longe para a Universidade em busca de seus sonhos.

E a UFSM traz para dentro de seu campus a ideia de acolhimento santa-mariense, hoje contando com um dos maiores e melhores programas de Assistência Estudantil da América Latina. A Universidade tornou-se uma verdadeira alavanca para o progresso, como uma Universidade inovadora, tecnológica e empreendedora. Santa Maria e a UFSM se completam, e, dada a passagem de mais um 17 de maio, mais uma vez cabe a lembrança dessa união pelo desenvolvimento.

Texto: Ana Luiza Dutra, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Fotos: Ana Alícia Pontelli, acadêmica de Desenho Industrial, bolsista da Agência de Notícias, e Nataly Dandara, acadêmica de Relações Públicas, bolsista da Unidade de Comunicação Integrada
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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