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Estudantes Indígenas realizam ato pelo Dia de Luta e Resistência dos Povos Indígenas

O objetivo da ação é dar visibilidade à luta e à diversidade dos povos originários



Na última terça-feira (19), um grupo de estudantes indígenas realizou um ato pelo Dia de Luta e Resistência dos Povos Indígenas. A manifestação aconteceu em frente ao prédio do Restaurante Universitário I, durante o horário de almoço, momento de maior movimentação no local.

A iniciativa partiu de moradores da Casa do Estudante Indígena da Instituição. Artemisa Xakriabá, estudante de Psicologia na UFSM e uma das integrantes do coletivo que organizou o manifesto, explica que a ação foi feita com o objetivo de dar visibilidade à luta dos povos indígenas dentro e fora da universidade, mostrando a diversidade e a identidade dos povos originários. A estudante explica, ainda, o contexto histórico em torno da data e a ressignificação da nomenclatura dada. “O dia 19 de abril foi dado pelos brancos como o ‘Dia do Índio’, mas essa nomenclatura não abarca a diversidade dos povos indígenas, pois a palavra ‘índio’ reproduz estereótipos, e nós somos em diversas etnias, com mais de 305 povos e com culturas diversificadas. E assim foi considerado por nós, povos originários, como o Dia de Luta e Resistência dos Povos Indígenas.”

O propósito dos estudantes com a iniciativa é combater os estereótipos e desconstruir o racismo e o preconceito na sociedade. “Esse tipo de violência não é somente com nossos corpos, mas sim com a nossa cultura e identidade. Queremos respeito!”, finaliza Artemisa. 

Indígenas da UFSM

Em 2008, o número de estudantes indígenas na UFSM era de apenas três. Daquele ano para cá, com a democratização do acesso e novas políticas de assistência estudantil voltadas para os povos originários, em dezembro de 2021 esse número já era de 96 alunos indígenas na Instituição, de variados grupos étnicos. 

Para oportunizar o ingresso e a permanência desses estudantes, além das vagas abertas durante o Processo Seletivo Indígena, a UFSM inaugurou em 2018 a Casa do Estudante Índígena. O bloco possui três andares, com uma área total de 1.244,16 m² e oferece 96 vagas de moradia, exclusiva para estudantes indígenas.

Confira algumas fotos do ato:

Texto: Ana Laura Iwai, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Edição: Mariana Henriques, jornalista
Fotos: Thamires Messerchimidt

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