O projeto Encruzilhada de Saberes e Fazeres: Corpo, Resistência, Ancestralidade e Regeneração tem sua edição deste ano realizada de modo virtual. São realizados encontros mensais de agosto até janeiro de 2022, com participantes de várias regiões do Brasil. A edição conta com financiamento do Fundo de Incentivo à Extensão (Fiex) 2021.
A Encruzilhada de Saberes e Fazeres é fruto de um projeto de extensão do Laboratório BPI e do Grupo de Pesquisa Processo BPI: Formação e Criação em Dança do Brasil, sob a coordenação do professor Flávio Campos. É um dos projetos abraçados pelo curso de Dança Bacharelado, do Centro de Artes e Letras (CAL) da UFSM.
Em sua terceira edição, o projeto tem como objetivo convidar artistas, pesquisadores e lideranças de grupos, etnias, comunidades e segmentos socioculturais para compartilhar e contar sobre suas perspectivas, saberes e fazeres. A ideia é juntar pessoas que queiram fazer trocas e tecer relações, rompendo com a noção de universidade longe do povo. A intenção é, cada vez mais, fazer com que a universidade reconheça os mais diversos saberes orgânicos e ancestrais que constituem e embasam as culturas e os povos brasileiros.
A atividade deste mês será na quarta-feira (29), às 18h, com três pessoas vinculadas com a difusão, a manutenção e a atualização da cultura brasileira em sua grande diversidade, numa troca entre Sul e Sudeste. O encontro intitulado “Trajetórias e Andanças: Corpo, Resistência, Ancestralidade e Regeneração” contará com a participação de Kátya Teixeira, cantora, instrumentista e compositora paulistana, pesquisadora da cultura popular brasileira e que traz em seu trabalho musical o resultado de suas andanças pelo Brasil; Rozan, graduado em Artes Cênicas pela UFSM, ator, músico e sapateador, atualmente residente no Rio de Janeiro; e Tainá Valenzuela, historiadora, professora, publicitária e mestra em Patrimônio Cultural, integrante do DTG Noel Guarany, programa de extensão da UFSM.