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Professores da UFSM têm artigos publicados no Dicionário de Cultura de Paz



Professores do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) e do Centro de Educação (CE) da UFSM contribuíram com verbetes para o Dicionário de Cultura de Paz (volumes 1 e 2), publicado recentemente pela Editora CRV, de Curitiba. Os livros foram organizados pelos professores Luiz Síveres e Paulo César Nodari, numa iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, da cátedra Juventude, Educação e Sociedade da Unesco e do Observatório de Cultura de Paz, Direitos Humanos e Meio Ambiente da Universidade de Caxias do Sul.

O dicionário teve a participação de renomados professores do Brasil e do exterior e contém a definição de conceitos muito caros para a formação de uma cultura da não-violência, como alteridade, amizade, biopolítica, bem viver, formação, hospitalidade, cultura da não-violência, cuidado de si, etc.

Segundo os organizadores, a obra tem caráter multidisciplinar e visa expor a compreensão de conceitos-chaves que contribuam para fomentar a construção de uma cultura de paz nas famílias, nas comunidades e na sociedade, como também nas políticas públicas de Estado. Além disso, busca contribuir para um projeto educacional que possa responder aos desafios do novo século e do novo milênio, comprometendo-se com uma cultura mais justa e igualitária e sensibilizando para as questões da ética, espiritualidade e da solidariedade.

Da UFSM, contribuíram para a obra os professores do Departamento de Filosofia Noeli Dutra Rossatto, com o verbete “Bondade”; Marcelo Fabri, “Alteridade”; Flavio Williges/Letícia da Silva Bello, com a definição do conceito de “Raiva”; Silvestre Grzibowski, “Subjetividade”; e Eduardo Vicentini de Medeiros, com o verbete “Desobediência civil”. Participaram também da publicação os professores Amarildo Luiz Trevisan, do Departamento de Fundamentos da Educação, com o termo “Igualdade”, e Neiva Viera Trevisan, do curso de Pedagogia EaD, com o conceito de “Bem viver”.

Segundo o professor Amarildo, participar de uma experiência tão importante e significativa como a do Dicionário de Cultura de Paz é manifestar que o saber acadêmico se posiciona claramente ao lado de práticas de cidadania e de inclusão, contribuindo com o desenvolvimento dos valores socioemocionais ou relacionais, tão necessários para o Brasil neste momento de crise pandêmica.

Mais informações sobre os livros no site da Editora CRV.

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