Desde 2017, a Polifeira do Agricultor realiza coletas de amostras de alimentos comercializados pelos feirantes participantes do projeto e os envia para análise no Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas (Larp) da UFSM. Esse processo consiste no monitoramento contínuo dos alimentos da feira como forma de preservar a missão do projeto de produzir e comercializar alimentos saudáveis, e minimizar a ansiedade pública de consumidores que não têm certeza sobre a isenção de contaminação química dos alimentos que consomem.
Até o momento, somam-se mais de 7 mil resultados com compostos zerados, comprovando que se trata de alimentos 100% livres de agrotóxicos. Cada amostra avalia a possibilidade de existência de 63 compostos diferentes, e cada resultado positivo corrobora a defesa do projeto de que é possível produzir alimentos saudáveis com menor impacto para o meio ambiente e a sociedade. Esses resultados são fortalecidos com um processo contínuo de fomento a práticas de manejo de produção com o não uso de produtos químicos, priorizando manejos que respeitem o ciclo natural da vida, das plantas e das pragas e doenças.
De acordo com a organização, “esses resultados nos fazem afirmar que a Polifeira do Agricultor tem sido pioneira no Brasil na questão do monitoramento de resíduos nos alimentos comercializados. Logo, o consumidor, pode esquecer aquela velha história de que alimento vistoso e bonito demais é ‘cheio de veneno’”.
A Polifeira está acontecendo nas terças-feiras, das 7h às 12h, na Avenida Roraima, entre a Faixa Velha (RS-509) e a Faixa Nova de Camobi (RSC-287). Outras informações constam em sua página no Facebook.