O Grupo de Pesquisa Cadeia Produtiva da Linhaça da UFSM realizará, de 8 a 12 de março, o 1º Workshop sobre a Cadeia Produtiva da Linhaça. O evento é organizado conjuntamente pelos programas de pós-graduação em Agronegócios (campus Palmeira das Missões), Agronomia (campi Santa Maria e Frederico Westphalen) e Ciência e Tecnologia dos Alimentos (campus Santa Maria) e será transmitido pelo canal no YouTube do Centro de Ciências Rurais (CCR) da UFSM.
A linhaça vem sendo o alimento de origem vegetal mais rico em ácidos graxos do tipo ômega-3, com quantidades elevadas de fibras, proteínas e compostos fenólicos. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o maior produtor brasileiro de linhaça. A maior parte da produção é destinada às indústrias de óleo, além de ser de uso alimentar humano e animal, medicinal, cosmético ou como fibra, principalmente em indústrias têxteis.
Entretanto, a linhaça não é uma cultura agrícola com cultivo significativo, quando comparada com outras culturas, como soja, milho e arroz. No Brasil, as sementes utilizadas para o cultivo da linhaça são oriundas de populações que não passaram pelo crivo do melhoramento genético, apresentando variabilidade entre plantas para características como duração do ciclo, altura e arquitetura de planta e produtividade de grãos. Tais características, quando variáveis dentro da lavoura, podem resultar na dificuldade do produtor em obter rentabilidade com a cultura, já que é comum nas lavouras a maturação desuniforme e a baixa produtividade média.
Dessa maneira, a proposta do novo Grupo de Pesquisa Cadeia Produtiva da Linhaça é propor esse primeiro encontro para discutir e tratar sobre esta cadeia produtiva, reunindo especialistas em diversas áreas da ciência com relação ao cultivo e uso dos produtos da linhaça. Um dos objetivos do workshop é gerar um e-Book abordando o cultivo da linhaça e os benefícios dos compostos bioativos sobre a saúde humana e animal.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste link.
Mais informações pelo e-mail grupolinhaca@gmail.com.