A posse das novas direções dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões – Gestão 2020-2024 foi realizada nesta quinta-feira (14). A solenidade virtual, pelo Farol, contou com a presença do reitor da Universidade Federal de Santa Maria, professor Paulo Afonso Burmann, que empossou o professor Bráulio Otomar Caron no cargo de diretor do campus de Frederico Westphalen, a professora Eliane Pereira dos Santos, no cargo de vice-diretora; o professor Luiz Anildo Anacleto da Silva como diretor do campus de Palmeira das Missões, e o professor Daniel Ângelo Sganzerla Graichen, no cargo de vice-diretor.
Na ocasião, Bráulio Otomar Caron, agora diretor da UFSM-FW, destacou o diálogo com a Administração Central e com os pró-reitores da Universidade. “Já estamos levando as demandas do nosso campus para a Reitoria e, na medida do possível, e conforme forem concretizando nossos sucessos, nós vamos começar a externar tudo isso”. Caron destacou ainda a importância do diálogo com todos os servidores, a valorização das pessoas e a importância das Coordenadorias Acadêmica e Administrativa. “É essencial que a universidade como um todo entenda que é de fundamental importância para os campi fora de sede as Coordenadorias Administrativa e Acadêmica, pois nós precisamos trazer o aluno para dentro do campus, manter o aluno e dar estrutura mínima para que esse aluno permaneça na universidade”. Por fim, o diretor de Frederico Westphalen ressaltou a importância de os dois campi, que têm estrutura e demandas semelhantes, se aproximarem e levarem juntos as demandas semelhantes até Santa Maria. “Vamos trocando conversas e vamos construir juntos, aqui no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, uma UFSM mais forte e mais potente”, finalizou.
Luiz Anildo Anacleto da Silva, empossado diretor da UFSM-PM, enfatizou os desafios a serem enfrentados para colocar em práticas as propostas do plano de gestão, alinhado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2016-2026) da UFSM. “Fizemos um projeto de gestão simples e factível, e para este projeto nós tivemos uma leitura muito profunda do PDI. Temos grandes desafios. Iniciamos nossa gestão conversando com o prefeito e secretários municipais, e entendemos que a UFSM precisa se expandir regionalmente, então temos feito conversas com os mais diversos segmentos”, comentou.
Na ocasião, o diretor da UFSM campus Palmeira das Missões apontou as principais propostas trabalhadas até o momento, como a implantação de uma Residência Multiprofissional em Saúde – primeira residência em Gestão no interior do estado -, por meio de parceria com 15ª Coordenadoria de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e Escola de Saúde Pública de Porto Alegre, com previsão para março deste ano; a implantação de uma clínica escola para que sirva de espaço de aprendizado aos alunos e que, ao mesmo tempo, contemple o atendimento às pessoas da região, a exemplo do Ambulatório de Nutrição da UFSM-PM; implantação do Mestrado Profissional na Gestão dos Serviços de Saúde, com perspectiva para iniciar em 2022; e a participação na implantação do Hospital Público Regional. “Outro grande desafio está em a universidade participar fortemente e ativamente na implantação do Hospital Público Regional, que terá 280 leitos para atender média e alta complexidade na nossa região”, afirmou. Segundo Luiz Anildo, a obra, que tinha previsão para ser entregue no mês de maio, deve atrasar por conta da pandemia, mas a expectativa é que seja entregue ainda em 2021. “Nossos desafios são muito grandes. Estamos preparados para isso. Queremos fazer um trabalho compartilhado com cada um dos nossos servidores aqui do campus, no qual cada um seja sujeito ativo no processo, seja protagonista das nossas decisões”, comentou.
O reitor, professor Paulo Burmann, frisou a importância da solenidade integrada desses dois campi que representam tanto para a universidade e, que apesar de suas particularidades, por serem vizinhos, têm também muitas similaridades e pautas muito próximas. “Estamos entre as 20 melhores universidades do país. Uma universidade localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul com apenas 60 anos de idade, em um universo de mais de 2.500 instituições pelo Brasil. Isso não é pouca coisa e isso só acontece por conta do trabalho, da dedicação e do comprometimento nosso e de todos os servidores, da comunidade que nos olha, nos orienta e que eventualmente nos apresenta uma crítica”, disse.
Burmann fez o pedido para que os novos gestores dos campi deem continuidade e aprofundem a relação com a comunidade, para o bem-estar das pessoas e de toda a coletividade. “Quando nós temos um abraçamento da universidade pela sua comunidade, e isso é muito marcado nos nossos campi, quanto mais integrada a universidade tiver com a sua comunidade melhor vai ser o resultado de todas as ações do campus no ensino, na pesquisa e na extensão”.
O reitor destacou também as realizações feitas pelas gestões anteriores e falou sobre a importância da transparência dos orçamentos da universidade. “Se a universidade ainda está se estruturando, já com seus 60 anos, imaginemos como estão os nossos campi, buscando sempre melhorar as suas condições de trabalho, de funcionamento, a sua estrutura, logística e todos os demais desafios que são característicos dos campi, especialmente pela sua localização geográfica. Então esse trabalho precisa sempre ter uma relação e uma atenção da gestão como um todo e isso tem acontecido”, comparou.
O professor Burmann ainda salientou a necessidade de que os processos dentro da instituição sejam cada vez mais humanizados. “É importante também ter este olhar, esta sensibilidade, a grandeza do reconhecimento, dos acertos dos erros, isso é muito importante, isso é franqueza, é sinceridade isso é humanidade. É construindo e melhorando nossas relações que nós vamos avançar, como instituição e como seres humanos. Fortalecer as relações internas, melhorar o ambiente de trabalho, diminuir essa competitividade que às vezes nos sufoca, compreender que as diferenças fazem parte da construção e que nós crescemos em cima das diferenças. Precisamos reconhecer que vivemos em um ambiente plural de ideias e de diversas outras vertentes”.
Por fim, o reitor agradeceu às gestões anteriores dos dois campi e desejou que as novas gestões continuem trabalhando comprometidas “com o futuro da universidade, que tenham êxito nos seus propósitos e planos de gestão, que consigam executá-los intensamente e na sua totalidade” e finalizou lembrando da delicada situação em que vivemos atualmente, no contexto da pandemia. “Nós, de uma forma ou de outra, estamos afetados dentro desse processo da pandemia e precisamos, como gestores, como servidoras e servidores públicos, manter o equilíbrio, o alinhamento para que possamos seguir em frente, porque há muita gente confiando no nosso trabalho. Peço que mantenhamos todas as nossas forças alinhadas para o bem da Universidade Federal de Santa Maria, para que ela possa cada vez mais cumprir melhor o seu papel no ensino, na pesquisa e na extensão e que ela possa responder com cada vez mais propriedade e com mais qualidade às expectativas da comunidade”.
Assessoria de Comunicação UFSM-PM