Em meio à pandemia do coronavírus, outra doença volta a preocupar: a dengue. A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Vigilância em Saúde do Município, confirmou no início deste mês 20 casos de dengue na cidade. Os números preocupam as autoridades e devem servir de alerta para a população.
Há sete anos o município é considerado infestado. Os poucos casos registrados até então eram importados, ou seja, vindos de fora. A diferença deste ano é que, dos casos confirmados, 18 são autóctones (contraídos no município onde a pessoa vive) e dois são importados. Também há 18 casos suspeitos de infecção pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite a febre chikungunya e o zika vírus.
A UFSM monitora a incidência do Aedes aegypti desde 2016, quando o Ministério da Educação convidou instituições educacionais para participar da campanha Zika Zero, que buscava eliminar o mosquito através da mobilização da comunidade estudantil.
O Comitê de Combate ao Aedes aegypti da UFSM foi criado em fevereiro daquele ano, contando com representantes de diversos órgãos suplementares, tendo como presidente o professor Paulo Roberto Colusso, para promover ações de combate ao mosquito. O projeto buscou conscientizar o público da Universidade em relação aos cuidados e prevenção, por meio de ações como mutirões de limpeza e distribuição de material informativo produzido pela equipe multidisciplinar do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE).
Em 2017, o NTE criou um jogo interativo para abordar a conscientização do combate ao mosquito com as crianças. Intitulado “Bia contra a Zika”, o game ainda está disponível na plataforma do NTE criada para o projeto Zika Zero.
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