Um novo convênio foi assinado para licenciamento de tecnologia desenvolvida na UFSM. Dessa vez, a empresa contemplada é a Som Maior Pro, localizada em Frederico Westphalen. A empresa desenvolveu em conjunto com a UFSM um dispositivo e método de análise do protocolo de comunicação digital DMX, que consiste em redes de comunicação entre equipamentos de iluminação profissional. Segundo o proprietário da empresa, Luiz Miritz, será contratada mão de obra para a montagem das interfaces dentro da empresa.
A tecnologia implementada na empresa é resultado de uma pesquisa realizada entre o empresário Luiz Miritz, ex-aluno do curso de Sistemas de Informação da UFSM (Campus de Frederico Westphalen), e o professor do Departamento de Tecnologia da Informação da UFSM Cristiano Bertolini. O licenciamento de tecnologia é um documento jurídico que permite o uso nas empresas das tecnologias desenvolvidas na UFSM. O processo foi intermediado pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec), por meio da Coordenadoria de Transferência de Tecnologia, em conjunto com a Coordenadoria de Propriedade Intelectual, responsável pelo acompanhamento do pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Sobre a tecnologia – As redes DMX são utilizadas em shows musicais, teatros, decoração de prédios e eventos. Com o dispositivo, é possível realizar assistência técnica como ferramenta de teste de equipamentos. Além disso, os operadores dessas redes poderão visualizar a comunicação entre os equipamentos, contando com um sistema de análise em tempo real para diagnosticar e identificar os erros.
O empresário explica que passou por dificuldade na empresa, no que tange ao teste de equipamentos DMX, por não ter algo específico para este fim. “Assim veio a ideia de estudar uma alternativa em conjunto com a empresa e universidade, resultando num produto e logo depois na patente dele”.
O empresário afirma ainda que o licenciamento da tecnologia vai gerar novos empregos. “Vamos precisar de mais funcionários, sem falar nas partes que serão terceirizadas, como o gabinete metálico e as placas de circuito impresso, que serão confeccionados em outras empresas”, ressalta.
Assista ao vídeo sobre o dispositivo e método de análise:
Com informações da Assessoria de Comunicação da Agittec