De 14 a 18 de outubro, foi realizada em Itajaí (SC) a Oficina de Avaliação do Risco de Extinção das Eglas do Brasil. Entre os assuntos em pauta, estava a preservação dos eglídeos, crustáceos endêmicos da América do Sul. Estiveram reunidos no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul) pesquisadores de várias universidades, incluindo o presidente da Sociedade Brasileira de Carcinologia, William Santana. Durante a oficina, foram avaliadas 51 espécies de eglídeos que ocorrem no Brasil.
Na abertura da oficina, foi lançado o livro Aeglidae: Life History and Conservation Status of Unique Freshwater Anomuran Decapods. Este livro é o primeiro a resumir as características taxonômicas, relações filogenéticas, história evolutiva e antecedentes biogeográficos, características biológicas e estratégias de conservação desse grupo de animais. Formado por dez capítulos, escritos por pesquisadores de vários países, o livro foi organizado pelos professores Sandro Santos, do Departamento de Ecologia e Evolução da UFSM, e Sergio Luiz de Siqueira Bueno, da Universidade de São Paulo.
Disponível somente em inglês, a obra foi publicada pela editora CRC Press, dos Estados Unidos. O livro será uma referência, não apenas para os carcinologistas que trabalham com esses crustáceos, mas também para os leitores interessados na biologia e conservação desses animais.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade