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UFSM é uma das universidades mais inclusivas e diversas do mundo



A Universidade Federal de Santa Maria está entre as universidades mais inclusivas e diversas do  mundo, de acordo com o ranking University Impact 2019 (Impacto das Universidades), publicado pela revista britânica Times Higher Education (THE). Esta é a primeira edição do ranking, que destaca instituições que promovem ações de sustentabilidade, igualdade de gênero e políticas para redução da desigualdade.

O levantamento, divulgado no início deste mês, analisou 462 universidades de 76 países, que enviaram seus dados referentes ao ano letivo de 2017. As Universidades foram avaliadas por diferentes critérios, por isso não foram citadas em posições específicas, mas listadas dentro de intervalos. Na classificação geral, a UFSM figura no 300º lugar em diante (+301), enquanto que em dois aspectos está ranqueada entre 101ª à 200ª posição.

Para o vice-reitor, Luciano Schuch, a classificação da Universidade neste ranking é motivo de orgulho e comemoração, pois coloca a UFSM em posição de destaque mundial. “O ranking da THE é uma avaliação externa e isenta, que avaliou universidades de todo o mundo, e nos mostrou que estamos no caminho certo, principalmente em relação a um dos objetivos do nosso Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que é a inclusão social. Mostra que a UFSM está comprometida com a redução das desigualdades, com discussões importantes como a situação dos imigrantes e as questões de gênero, a qualidade da educação e o ensino inclusivo”, avaliou Schuch.

Metodologia – A metodologia do ranking foi desenvolvida em parceria com a empresa britânica Vertigo Ventures e a editora holandesa Elsevier.  Para avaliar as Universidades a THE utilizou como critérios 11 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) – ações que buscam acabar com a pobreza, proteger o planeta e promover a paz.

Para submeter suas candidaturas ao ranking as Universidades precisavam concorrer em no mínimo quatro critérios. No caso da UFSM, foram escolhidos três aspectos alinhados ao PDI, além do ODS 17, obrigatório para todas as instituições concorrentes. Os critérios avaliados na UFSM, então, foram: assegurar a educação inclusiva equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem (ODS 4); reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles (ODS 10); promover sociedades pacíficas, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes (ODS 16); e fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável (ODS 17).

Resultados – Entre os critérios avaliados pela THE, a UFSM se destacou nos ODSs 10 e 16, classificando-se, em ambos, no intervalo 101-200, ou seja, entre a 101ª à 200ª posição. O ODS 10 se refere à Redução de Desigualdades. Este critério avaliou a pesquisa científica sobre redução de desigualdades, a proporção de alunos de primeira geração (estudantes que começam um primeiro grau de bacharel e se identificam como a primeira pessoa de sua família imediata a frequentar a universidade) e de estudantes de países em desenvolvimento, o percentual de alunos e funcionários com deficiência e as medidas contra a discriminação adotadas pela instituição.

Já o ODS 16 avaliou questões relativas às ações da Universidade na promoção da Paz, Justiça e Instituições Fortes. Foram consideradas as pesquisas relevantes para a paz e a justiça, a governança da universidade, principalmente em relação à participação da comunidade acadêmica e externa e a transparência da gestão, o trabalho com o governo e a proporção de diplomados em Direito e execução civil.

Em relação aos objetivos que tratam da Educação de Qualidade (ODS 4) e as Parcerias em prol das metas de desenvolvimento sustentável da ONU (ODS 17), a UFSM classificou-se na posição 301+. Na avaliação do ODS 4, o ranking considerou a produção científica da Universidade relevante para a área da Pedagogia, a proporção de egressos com qualificação docente, a oferta de oportunidades de aprendizagem a pessoas da comunidade e a proporção de alunos de primeira geração. Por fim, o objetivo 17, obrigatório a todas as instituições participantes, considerou as publicações acadêmicas em co-autoria com estrangeiros, o número de publicações científicas, relatórios e ações conjuntas em prol dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

Fonte: Assessoria de Comunicação Gabinete do Reitor

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