O Encontro de Talentos dos Servidores da UFSM deve receber seu maior público neste ano, quando será realizado no Centro de Convenções. A expectativa da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) é reunir em torno de 800 pessoas, no dia 30 de outubro, a partir das 19h30. Desde 2010, o encontro, que integra a Semana do Servidor Público, ocorria no Theatro Treze de Maio. A atividade, com entrada franca, reunirá, em sua nona edição, 23 apresentações de 40 técnicos e professores da instituição em atividade ou aposentados.
O baixista André Alvarez Grohe Comim é veterano nos palcos da UFSM. Cozinheiro do Restaurante Universitário e egresso de Ciências Sociais, André se apresentará pela quinta vez. A primeira participação foi com a banda Ummagumma no ano em que teve início o Encontro de Talentoso. Nas demais edições, com sua banda atual, a Amarelo Pitanga. Para 2018, o grupo escolheu a canção “Deixe Estar”, de autoria do músico Flamarion Rocha. “Escolhi participar por ser um espaço para músicos amadores e por ter a chance de me apresentar em um local com ótima qualidade”, comenta.
A cantora Veneza Ronsini compartilhará seu talento pela terceira vez no evento organizado pelo Núcleo de Educação e Desenvolvimento (NED), da Progep. A professora do Departamento de Ciências da Comunicação se apresentará ao lado do filho, Martim Ronsini, integrante da banda Vespertinos. A dupla escolheu a música “Lenha”, de Zeca Baleiro, artista considerado, por Veneza, um dos melhores da MPB contemporânea.“É um momento lúdico e uma oportunidade para a expressão artística”, comenta.
A instrumentista Rosane Oliveira é uma das estreantes do Encontro de Talentos, mas não dos palcos. Na época do colégio, a médica do Hospital Universitário (HUSM) tocava gaita de foles na Banda Escocesa do Colégio Coração de Maria. Ela conta que já queria assistir às apresentações e teve a ideia de dividir seu talento após um ensaio. A música escolhida para o evento é “Amazing Grace”, porque evoca, em sua letra, a história de seu autor, John Newton, e as vozes das vítimas do tráfico de pessoas da África para trabalho escravo. “Não podiam cantar bem falar naqueles navios, então cantavam com murmúrios”, explica. “Amazing Grace” será apresentada ao som da gaita de foles acompanhada de tarol, instrumento de percussão semelhante a uma caixa de bateria.
Texto: Laura Almeida, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Foto: Ariana Leal Prestes/Reprodução
Edição: Maurício Dias