O resultado do Ranking Universitário Folha 2018 (RUF) foi divulgado nesta segunda (1º) e classificou a UFSM como a 21ª melhor universidade do país. Em relação ao ranking de 2017, 17 cursos subiram de posição. O curso de Agronomia foi o que obteve o melhor resultado, alcançando a 5ª posição dentre os cursos da área no país.
Classificado em 6º lugar, em 2017, o curso de Agronomia avançou uma posição na avaliação deste ano. A melhora no desempenho foi movida, principalmente, pelas notas obtidas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e pelo acréscimo no percentual de docentes que trabalham em regime de dedicação integral.
Além da Agronomia, também avançaram no RUF 2018 os cursos da UFSM nas áreas de Medicina Veterinária (8º), Engenharia Ambiental (11º), Enfermagem (13º), Farmácia (14º), Engenharia de Produção (15º), Medicina (16º), Nutrição (17º), Odontologia (18º), Economia (21º), Física (21º), Engenharia Mecânica (22º), Ciências Contábeis (23º), Propaganda (26º), Administração de Empresas (39º), Psicologia (44º) e Design e Artes Visuais (49º). No total, 37 cursos da UFSM foram avaliados nesta edição do ranking.
Em relação à classificação geral de universidades, a UFSM recuou da 17ª posição, alcançada em 2017, para a 21ª. Examinando-se os critérios avaliados, entretanto, a UFSM avançou em relação ao Ensino, subindo da 14ª para 13ª posição, e manteve-se em 18º lugar no ranking da pesquisa. Nos demais critérios, foi classificada em 59º lugar em Mercado, 42º em Inovação, e 54º em Internacionalização. Considerando somente as universidades públicas, a UFSM é a 19ª colocada. No estado, ela ocupa a 3ª posição geral, atrás da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Para Gustavo Zanini Kantorski, da Coordenadoria de Planejamento Informacional da Pró-Reitoria de Planejamento (Coplin/Proplan), a posição da UFSM no ranking reflete as mudanças na metodologia de avaliação utilizada pela Folha de São Paulo, principalmente nos itens Internacionalização e Inovação. Na edição deste ano, a publicação passou a considerar a média de citações internacionais recebidas em 2016 pelos trabalhos dos docentes da universidade, de acordo com dados da plataforma Web of Science, enquanto que em 2017 foi utilizada uma média geral de citações. Já no pilar Inovação, houve o acréscimo de dados referentes à quantidade de estudos publicados pela universidade em parceria com o setor produtivo, além do número de patentes solicitadas, critério já empregado nas avaliações anteriores.
Texto: Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor